
007A ) - As Transmissões Radiofônicas no Brasil
Padre Franciscano, Landell de Moura foi um padre católico, cientista e inventor brasileiro, considerado o Patrono dos Radioamadores do Brasil e o Pai Brasileiro do Rádio.
O trabalho de Landell envolvendo experimentos com ondas eletromagnéticas foi pioneiro, tendo possivelmente sido o primeiro a transmitir a voz humana por rádio com sucesso. Moura conseguiu patentear seus inventos tanto no Brasil como nos Estados Unidos. No Brasil, obteve a patente n° 3.279, em 9 de março de 1901. Nos Estados Unidos, recebeu, em 11 de outubro de 1904, a patente de número 771.917, para seu "Transmissor de Ondas" e, em 22 de novembro do mesmo ano, as patentes de número 775.337, para seu "Telefone sem Fio", e 775.846, para seu "Telégrafo sem Fio".
1922 - A primeira transmissão de rádio no Brasil acontece no Centenário da Independência.
1923- Surge a primeira emissora brasileira de rádio: A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (dando destaque à Edgar Roquette Pinto, também considerado o pai do rádio).
1936- É fundada a Rádio Nacional (RJ) que revolucionou a rádio brasileira com programa de auditório,
a) - Comédias e Pastelão:
PRK-30, Tranquedo & Trancado, A Turma da Maré Mansa (Rádio Marink Veiga)
A maior dupla de humoristas da história do rádio, Lauro Borges (1901-1967) e Castro Barbosa (1909-1975), está de volta com No Ar: PRK-30 - O mais famoso programa de humor da era do rádio, do jornalista Paulo Perdigão.
b) - Novenas de Rádio
Radionovela é uma narrativa folhetinesca sonora, nascida da dramatização do gênero literário novela, produzida e divulgada em rádio. Na era de ouro do rádio, as radionovelas foram fundamentais para que a história do rádio brasileiro se configurasse. Elas estimularam a imaginação dos ouvintes (fundamentalmente mulheres, as senhoras e senhoritas que acompanhavam o enredo) e projetaram uma série de radio-atores que, posteriormente, migraram para a televisão.1
Fez enorme sucesso no início do século XX, numa era pré-televisiva. Boas histórias, bons atores e efeitos sonoros realistas eram o segredo do gênero para captar a atenção dos ouvintes. Diz-se que os grandes mestres da magia eram os sonoplastas - considerado mestre da sonoplastia era Urgel de Castro da Rádio Nacional RJ -, que para estimular a imaginação das pessoas, reproduziam todo tipo de sons e ruídos: O som da chuva, do telefone, da passagem de tempo, dos passos dos personagens. Em 12 de julho de 1941, às 10h30, teve início ‘Em busca da felicidade’,primeira radionovela transmitida no país, através da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A obra mexicana foi escrita por Leandro Blanco, com adaptação de Gilberto Martins. Seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos.Após seu término, começou a cubana ‘O direito de nascer’, que foi a principal radionovela do Brasil., pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, sendo a mais famosa "O Direito de Nascer, com Albertinho Limonta", seguidas por outras como: O céu uniu dois corações, A cabana do pai Thomáz, O vento dos morros uivantes, e "Em Busca da Felicidade" , esta a primeira novela radiofônica do Brasil.
Aqui em Piracicaba, ainda vivo e residente, o Prof. Dr. Mauro Pereira Vianna, que era do Cast de locutores - ator de rádio novela, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Por sua nomeação de Delegado da Receita Federal para Piracicaba, passou a dar aulas na ECA UNIMEP e fundou o curso mais antigo do Brasil, 45 anos, Liderança, Comunicações e Relações Humanas, tendo já formado mais de 20.000 alunos de todos os níveis de escolaridade. Produziu várias novelas por conta própria e de sua autoria, sendo que algumas tenho no meu acervo particular de relíquias e raridades. Apenas para complemento, seu curso tem validade de extensão universitária, com reconhecimento pela UNIMEP, Faculdade de Ciências Econômicas de Bauru e PUC-Campinas.
Sobre a novela Direito de Nascer:
O Direito de Nascer
Em 1951, foi ao ar pela Rádio Nacional o maior fenômeno de audiência em radionovelas em toda a América Latina: era O Direito de Nascer. Texto original de Felix Caignet com tradução e adaptação de Eurico Silva. O original possuía 314 capítulos o que correspondia a quase três anos de irradiação. No elenco estavam Nélio Pinheiro, Paulo Gracindo, Talita de Miranda, Dulce Martins, Iara Sales, entre outros. O Direito de Nascer surpreendeu a todos os críticos e a todas as previsões que afirmavam que o rádio-teatro era um gênero em decadência e que o público brasileiro não se interessava por longas tramas.
Surge o Repórter Esso ( primeiro rádio jornalistico brasileiro, que tinha como âncora Heron Domingues, a testemunha ocular da história) Seu alcance atingia quase todo território nacional e até outros países, através do Canal 4 da Televisão Tupy de São Paulo e Rio de Janeiro. Através deste tele-jornal, vi e ouvi noticias do Homem chegando a Lua, Guerra do Vietenã. Assassinato de John F. Kennidy. Não sou desta época, mas meus pais viram e ouviram as notícias do fim da Segunda Guerra Mundial, a morte de Getúlio Vargas e do Adolf Hiter.
E assim como outros meios de comunicação (jornal impresso), foi extinta na década de 60, Ditadura Militar.
Década de 30: surgem as rádios Bandeirantes (jornalismo) e Globo (AM, a mais popular do país, nesta época).
1990- A Rede Bandeirantes de Rádio é a pioneira a transmitir via satélite. Nesta época existiam no Brasil:
70 emissoras FM e 60 AM.
2005- Início das primeiras transmissões digitais no país.
Imagem do Rádio:
Rádio ABC A Voz d'Ouro - 1970 - Fabricado em Recife-PE.
Padre Franciscano, Landell de Moura foi um padre católico, cientista e inventor brasileiro, considerado o Patrono dos Radioamadores do Brasil e o Pai Brasileiro do Rádio.
O trabalho de Landell envolvendo experimentos com ondas eletromagnéticas foi pioneiro, tendo possivelmente sido o primeiro a transmitir a voz humana por rádio com sucesso. Moura conseguiu patentear seus inventos tanto no Brasil como nos Estados Unidos. No Brasil, obteve a patente n° 3.279, em 9 de março de 1901. Nos Estados Unidos, recebeu, em 11 de outubro de 1904, a patente de número 771.917, para seu "Transmissor de Ondas" e, em 22 de novembro do mesmo ano, as patentes de número 775.337, para seu "Telefone sem Fio", e 775.846, para seu "Telégrafo sem Fio".
1922 - A primeira transmissão de rádio no Brasil acontece no Centenário da Independência.
1923- Surge a primeira emissora brasileira de rádio: A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (dando destaque à Edgar Roquette Pinto, também considerado o pai do rádio).
1936- É fundada a Rádio Nacional (RJ) que revolucionou a rádio brasileira com programa de auditório,
a) - Comédias e Pastelão:
PRK-30, Tranquedo & Trancado, A Turma da Maré Mansa (Rádio Marink Veiga)
A maior dupla de humoristas da história do rádio, Lauro Borges (1901-1967) e Castro Barbosa (1909-1975), está de volta com No Ar: PRK-30 - O mais famoso programa de humor da era do rádio, do jornalista Paulo Perdigão.
b) - Novenas de Rádio
Radionovela é uma narrativa folhetinesca sonora, nascida da dramatização do gênero literário novela, produzida e divulgada em rádio. Na era de ouro do rádio, as radionovelas foram fundamentais para que a história do rádio brasileiro se configurasse. Elas estimularam a imaginação dos ouvintes (fundamentalmente mulheres, as senhoras e senhoritas que acompanhavam o enredo) e projetaram uma série de radio-atores que, posteriormente, migraram para a televisão.1
Fez enorme sucesso no início do século XX, numa era pré-televisiva. Boas histórias, bons atores e efeitos sonoros realistas eram o segredo do gênero para captar a atenção dos ouvintes. Diz-se que os grandes mestres da magia eram os sonoplastas - considerado mestre da sonoplastia era Urgel de Castro da Rádio Nacional RJ -, que para estimular a imaginação das pessoas, reproduziam todo tipo de sons e ruídos: O som da chuva, do telefone, da passagem de tempo, dos passos dos personagens. Em 12 de julho de 1941, às 10h30, teve início ‘Em busca da felicidade’,primeira radionovela transmitida no país, através da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A obra mexicana foi escrita por Leandro Blanco, com adaptação de Gilberto Martins. Seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos.Após seu término, começou a cubana ‘O direito de nascer’, que foi a principal radionovela do Brasil., pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, sendo a mais famosa "O Direito de Nascer, com Albertinho Limonta", seguidas por outras como: O céu uniu dois corações, A cabana do pai Thomáz, O vento dos morros uivantes, e "Em Busca da Felicidade" , esta a primeira novela radiofônica do Brasil.
Aqui em Piracicaba, ainda vivo e residente, o Prof. Dr. Mauro Pereira Vianna, que era do Cast de locutores - ator de rádio novela, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Por sua nomeação de Delegado da Receita Federal para Piracicaba, passou a dar aulas na ECA UNIMEP e fundou o curso mais antigo do Brasil, 45 anos, Liderança, Comunicações e Relações Humanas, tendo já formado mais de 20.000 alunos de todos os níveis de escolaridade. Produziu várias novelas por conta própria e de sua autoria, sendo que algumas tenho no meu acervo particular de relíquias e raridades. Apenas para complemento, seu curso tem validade de extensão universitária, com reconhecimento pela UNIMEP, Faculdade de Ciências Econômicas de Bauru e PUC-Campinas.
Sobre a novela Direito de Nascer:
O Direito de Nascer
Em 1951, foi ao ar pela Rádio Nacional o maior fenômeno de audiência em radionovelas em toda a América Latina: era O Direito de Nascer. Texto original de Felix Caignet com tradução e adaptação de Eurico Silva. O original possuía 314 capítulos o que correspondia a quase três anos de irradiação. No elenco estavam Nélio Pinheiro, Paulo Gracindo, Talita de Miranda, Dulce Martins, Iara Sales, entre outros. O Direito de Nascer surpreendeu a todos os críticos e a todas as previsões que afirmavam que o rádio-teatro era um gênero em decadência e que o público brasileiro não se interessava por longas tramas.
Surge o Repórter Esso ( primeiro rádio jornalistico brasileiro, que tinha como âncora Heron Domingues, a testemunha ocular da história) Seu alcance atingia quase todo território nacional e até outros países, através do Canal 4 da Televisão Tupy de São Paulo e Rio de Janeiro. Através deste tele-jornal, vi e ouvi noticias do Homem chegando a Lua, Guerra do Vietenã. Assassinato de John F. Kennidy. Não sou desta época, mas meus pais viram e ouviram as notícias do fim da Segunda Guerra Mundial, a morte de Getúlio Vargas e do Adolf Hiter.
E assim como outros meios de comunicação (jornal impresso), foi extinta na década de 60, Ditadura Militar.
Década de 30: surgem as rádios Bandeirantes (jornalismo) e Globo (AM, a mais popular do país, nesta época).
1990- A Rede Bandeirantes de Rádio é a pioneira a transmitir via satélite. Nesta época existiam no Brasil:
70 emissoras FM e 60 AM.
2005- Início das primeiras transmissões digitais no país.
Imagem do Rádio:
Rádio ABC A Voz d'Ouro - 1970 - Fabricado em Recife-PE.
Faz parte de meu acervo de coleção
CRÔNICA
Crônica de Hélio Ribeiro alusiva ao Dia do Rádio
MEU NOME É RÁDIO
" Meu nome é rádio, minha mãe é dona Ciência, meu pai é Marconi.Sou descendente longínquo do telégrafo, sou o pai da televisão.Fisicamente sou um ser eletrônico.
Meu cérebro foi formado por válvulas, minhas artérias são fios por onde corre o sangue das palavras.
Meus pulmões são tão fortes que consigo falar com pessoas dos mais distantes pontos deste pequeno planeta chamado Terra.Minha vitamina chama-se kilowatt. Quanto mais kilowatts me dão, mais forte eu fico e mais longe eu falo.
Hoje, graças as baterias que me alimentam eu posso simultaneamente levar informações aos contrafortes das cordilheiras, às barrancas dos rios, ao interior de veículos que trafegam no centro nervoso das grandes cidades, à beira plácida dos lagos, à cabeceira dos doentes nos hospitais, aos operários nas fábricas, aos executivos nos escritórios, aos idosos que vivem só e às crianças que só vivem.
Eu falo aos religiosos, aos ateus, às freiras, às prostitutas, aos atletas, aos torcedores, aos presos, aos carcereiros, banqueiros, devedores. Falo aos estudantes e professores...
Seja você quem for, eu chego lá, onde quer que você esteja!Ao meu espírito resolveram chamar "ondas".
Eu caminho invisível pelo espaço para oferecer ao povo a palavra, a palavra nossa de cada dia.
Mas estou sempre sujeito a cair em tentação e às vezes não consigo me livrar de todo mal.
Quando eu nasci, meu pai me disse que eu tinha uma missão: ajudar a fazer o mundo melhor, entrelaçando os povos de todas as partes deste planeta.
Meu nome é rádio.
Eu não envelheço, me atualizo.
Materialmente eu sou aperfeiçoado a cada dia que passa.
As grandes válvulas do meu cérebro foram substituídas por minúsculos componentes eletrônicos.
Os satélites de comunicação, gigantescos engenhos girando na órbita deste planeta, permitem hoje que eu seja mais universal, mais dinâmico e menos complicado, como meu pai Marconi queria que eu fosse.
Minha forma técnica tem sido aperfeiçoada a milhares de anos luz, mas eu acho que no todo, o meu conteúdo ainda necessita ser burilado e melhorado, e trabalhado e aperfeiçoado.
Tenho noção, mas eu já perdi a conta, do número de pessoas que eu ajudei indicando caminho, devolvendo a esperança, anulando a tristeza, conseguindo remédios, sangue, documento perdido, divulgando nascimentos e passatempos.
Mas eu não sou tão sério assim como eu posso estar parecendo.
Na verdade, um dos meus principais interesses é fazer com que as pessoas vivam mais alegres.
Por isso, passo grande parte do meu tempo ensinando as pessoas a cantar e a dançar, minha grande vontade é a de ser amigo, sempre.
O amigo que todos gostariam de ter: útil nas horas sérias, alegre nas brincadeiras e responsável... sempre!No esporte tô sempre em cima do lance; nos dois lados da rede das bolinhas de tênis ou de voleibol, e lá vem bola, na área do futebol, jogou na cesta tô lá, nadou, pulou, saltou, pegou, virou, driblou...
Pode ser no pequeno clube da periferia ou nos grandes estádios Olímpicos.
Tenho noção de minha força política. Com uma notícia que dou, eu posso ajudar a eleger o diretor de um clube ou derrubar um presidente.
Entendo minha grande responsabilidade de agente acelerador das modificações sociais.E morro de medo, que me transformem em um mentiroso alienador.
Sem querer ser vaidoso, eu posso até afirmar que se eu não tivesse nascido, o mundo não seria o mesmo.
Meu nome é rádio.
Eu não quero ser mal entendido.
Eu sou apenas um instrumento.
Para fazer tudo isso que eu disse que faço eu preciso de uma equipe, de seres humanos, humanos!
Que não tenham medo do trabalho, que entendam de alegria, emoções, fraternidade, que saibam sentir o pulso do campo e o coração da grande cidade.
E que tenham noção básica de tudo aquilo que fazemos é para conquistar ouvidos.
O que jamais conseguiremos, se nos esquecemos, que minha existência se deve ao número dos que me ouvem.
O rádio vale pelo volume e a qualidade dos seus ouvintes.
Eu podia fazer muito mais, mas as vezes falta dinheiro pra fazer tudo o que quero.
Eu sei que posso realizar o sonho do meu pai e mudar o mundo pra melhor.
Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou "a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo".
Eu sou apenas o instrumento.
Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão.
Ah, com alegria, muita alegria... Se possível. "
Hélio Ribeiro
Video Clips desta Crônica, você poderá ver e ouvir, acessando este link [ http://youtu.be/vnYzFE-inyU ]. Se quiser, poderá deixar seus comentários e para isso, desde já agradeço. Palma Netto.
Acesse também minha página para ver outros videos. https://www.youtube.com/channel/UCEdPtbCQiEHgA3yjYEv6IKQ
Para ter uma imagem ampliada (zoom), click na borda inferior, no canto direito nesta marca [ ]. Para retornar a tela do munitor de seu computador mornal, basta clicar a palavra ESC no seu teclado. Normalmente esta no canto superior esquerdo
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Radialista. Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie. Formou-se também em jornalismo. Trabalhou como publicitário, pintor, e escultor. Foi professor de Comunicações da USP. Atuou como redator da UPI. Foi correspondente nos Estados Unidos do Sistema Globo-Excelsior de Jornalismo e da Rede Bandeirantes de Rádio. Foi aprovado em concurso para a Voice of America (V.O.A.). Foi correspondente nos Estados Unidos do Jornal Propaganda & Marketing. Foi Produtor Associado da Fundação Cásper Líbero.
Hélio Ribeiro, nome artístico de José Magnoli, nascido em São Paulo, no dia 24 de julho de 1935 e falecido em 6 de outubro de 2000. Foi radialista, jornalista, professor e narrador brasileiro. Casado com Carla “Helio Ribeiro” Magnoli teve sete filhos. Helio emprestou seu talento a dezenas de rádios no Brasil, com programas que conquistaram milhões de fãs.
Considerado o maior locutor que o rádio brasileiro já produziu, Helio Ribeiro trabalhou na Rádios Jovem Pan,Tupi, Bandeirantes, Globo, Difusora, Gazeta e Capital.
Ribeiro tornou-se célebre na década de 1970 por suas crônicas de opinião para o Jornal do Meio Dia, da Rádio Bandeirantes. Sua voz de tom barítono inspirou Chico Anysio para criar o personagem Roberval Taylor.
Em todas as emissoras, ele foi apresentador do programa “O Poder da Mensagem”, em que traduzia as músicas inglesas, francesas e era sempre o diretor artístico das mesmas empresas de comunicação que o contratavam.
Sua ultima atuação se deu na Rádio Capital, onde tinha um quadro no programa de Sônia Abrão.
Dono de frases que não se perderam na memória de quem ouvia aquela voz interrompendo as músicas com suas traduções livres, fantásticas, que introduziram milhares às mais belas canções mundiais. Sua voz continua ecoando na lembrança de todos aqueles que um dia teve a oportunidade de ouvir Hélio Ribeiro.
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Hélio Ribeiro morreu, há 11 anos, em São Paulo, capital. Falar de Hélio Ribeiro sem mencionar o rádio é o mesmo que falar de futebol sem lembrar Pelé. É impossível.
Não me atrevo a descrever por inteiro um dos maiores artistas do rádio contemporâneo, embora eu o tivesse conhecido e trabalhado na Rádio Bandeirantes sob a direção artística de Hélio Ribeiro, nos idos de 1977. Sou Flávio Guimarães por decisão dele. Chegando a São Paulo, fui parar nos chapadões do Morumbi, onde fica, até hoje, a sede da emissora paulista. Ao saber de meu nome verdadeiro, Hélio convocou reunião de produção que, em pouco mais de quinze minutos, escolheu, para mim, com aprovação pessoal da “fera”, a identidade que uso até hoje.
Minha convivência profissional com Hélio foi breve, mas inesquecível. Radialista, jornalista, advogado, pintor, escritor e cantor, entre outras tantas atividades exercidas com raro talento, Hélio Ribeiro era o máximo. Dono de personalidade marcante, genioso e genial, sarcástico, espirituoso, dotado de senso crítico apurado, sensibilidade artística e poder de comunicação raríssimos, no conjunto, Hélio Ribeiro foi inigualável.
Brilhante, culto e bem informado, não se pode dizer que o radialista fosse bem-humorado o tempo todo, mas, indiscutivelmente, possuía agudo senso de humor, reconhecido e admirado por alguns dos mais notáveis representantes do segmento, como Chico Anysio. Hélio foi o inspirador, por exemplo, de Roberval Taylor, personagem consagrado pelo humorista global. Houve quem visse na criação de Chico, uma crítica ao estilo do radialista. Hélio Ribeiro, inteligentemente, nunca enxergou a “criatura” dessa forma. Com a humildade que muitos julgavam não existir no radialista, aceitou o personagem que Chico Anysio garante, até hoje, ser o reconhecimento a um dos mais raros talentos que o rádio já produziu.
Com voz grave, poderosa, Hélio era capaz de bradar enérgica e convincentemente contra desmandos políticos e/ou administrativos, com a mesma intensidade que emoldurava as mensagens filosófico-espirituais e de valorização da vida transmitidas pelo programa “O Poder da Mensagem”. Ou, ainda, podia entregar-se inteiramente ao romantismo apaixonado durante as traduções musicais em cinco ou seis idiomas, que dominava.
Na fase final da carreira, Hélio Ribeiro esteve fora do país durante alguns anos e foi correspondente internacional de algumas emissoras. De volta, emprestou brilho e audiência para grandes prefixos do rádio. A mesma veemência que cativava público numeroso, foi a responsável pelo afastamento definitivo de Hélio Ribeiro do veículo que ele amava como a própria vida. Essa história, quem a conta é Pedro Vilella, coordenador de programação da Rádio Globo, em São Paulo, na época. Dou o link, abaixo.
O Memorial Hélio Ribeiro guarda vasto acervo de áudio, fotografias, textos e quadros de autoria desse profissional magnífico que, como poucos, tocava na tecla da emoção humana de maneira precisa, profunda e definitiva. Algumas daquelas mensagens foram transformadas em livros que ainda estão à venda e valem pelo aprendizado que proporcionam a partir do ponto de vista particular de um ser humano que nasceu para brilhar.
Para marcar a passagem deste dia 06 de outubro de 2011, foi rezada missa em memória de Hélio Ribeiro, às 20h00, na Igreja São Judas Tadeu, Jabaquara, São Paulo, capital. Soube da missa pelo site do amigo José Nello Marques, por volta de duas da tarde. Eu não conseguiria comparecer. Então, decidi escrever este artigo em homenagem ao mais carismático, dedicado e competente profissional do rádio que conheci. Um pequeno gesto para demonstrar meu carinho pela memória do ex-companheiro.
Sabe quem, sabe quem?
Hélio Ribeiro morreu precocemente, aos 65 anos de idade. Pouco tempo de vida, para quem tinha tanto a oferecer. Talvez, no fundo da alma desse artista inigualável, estivesse a certeza de sua imortalidade que, após o passamento desta vida para aonde quer que seja, iria se transformar em saudade imensa. Como se sabe, saudade é para sempre. Assim como Hélio Ribeiro.
Fonte de Pesquisa:
https://www.youtube.com/watch?v=vnYzFE-inyU&feature=youtu.be
Fonte de Pesquisa:
https://www.youtube.com/watch?v=vnYzFE-inyU&feature=youtu.be
Jair de Souza Palma - Associado do Memorial Hélio Ribeiro
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RADIOFUSÃO
Radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência que por sua vez são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço. É um meio de comunicação ao qual a maioria da população tem acesso como ouvinte. O receptor de rádio, por se tratar de um instrumento de baixo custo, pequeno porte e programações diversificadas, exerce uma maior incidência na vida diária das pessoas, tanto em zonas urbanas quanto rurais. Ele é rico em sugestão e sua capacidade de criar imagens, estabelecer laços afetivos e suscitar uma cálida sensação de intimidade com o ouvinte que recebe a mensagem em sua solidão, facilita a adesão, a identificação afetiva - mais que intelectual - a ela.
Muitos costumam fazer confusão tomando radiodifusão pela transmissão de sinais somente de áudio, o que não é correto. A radiodifusão é a "propagação de sinais de rádio, televisão, telex etc., por ondas radioelétricas",1 ou seja, tanto aparelhos de TV e como de rádio usam radiodifusão para receber sinais e transformá-los em vídeo (no caso da TV) e áudio, vide as entradas RF (radiofrequência) dos aparelhos de TV. A diferença está em como a informação é codificada.
A radiocomunicação iniciou como telégrafo sem fio, por volta de 1912. Todavia, com a invenção da modulação se iniciaram as primeiras experiências de radiocomunicação e radiodifusão, que a partir deste ponto ganhou espaço comercial.
O Começo
Tudo começou em 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e apartir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.
O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz".
A industrialização de equipamentos se deu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.
Até então o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.
E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluia rapidamente !
Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a freqüência desejada.
Lee Forest, desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.
Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.
Teleauxiofono (telefonia com fio)
Caleofono (telefonia com fio)
Anematófono (telefonia sem fio)
Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras)
Edífono (destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural)
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Já em 1890 o padre-cientista Landell de Moura previa em suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte ele embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o "The Patent Office at Washington" lhe concedeu três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.
Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.
Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.
A "Era do Rádio"
A partir de 1919 começa a chamada "Era do rádio".
O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiro da Westinghouse.
Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados foram então comercializados.
A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.
Para se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.
A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co.. Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.
O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto. Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.
O Dia Mundial das Telecomunicações é comemorado em 17 de maio porque foi nesta data, em 1865, que institui-se a "União Telegráfica Internacional".
Datas Importantes
1887 - Henrich Rudolph Hertz descobre as ondas de rádio.
1893 - Padre Roberto Landell de Moura, faz a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas.
1896 - Gluglielmo Marconi realiza as primeiras transmissões sem fios.
1922 - Primeira transmissão radiofônica oficial brasileira.
1923 - Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a primeira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
É feita a primeira transmissão de rádio em cadeia no mundo, envolvendo a WEAF e a WNAC, de Boston.
No dia 30 de novembro é criada a Sociedade Rádio Educadora Paulista - PRA-E.
1926 - John Baird realiza as primeiras transmissões de imagens
1931 - É fundada a PRB 9 - Rádio Record de São Paulo.
No início dos anos 30 o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio, transmitindo óperas, músicas e textos instrutivos.
1932 - O Governo de Getúlio Vragas autoriza a publicidadee em rádio.
Ademar Casé estréia seu programa na Rádio Philips. Casé (avô da atriz Regina Casé) criou o 1º jingle do rádio brasileiro: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..."
1933 - O americano Edwing Armstrong demonstra o sistema FM para os executivos da RCA.
1934 - Criada a Rádio Difusora, apelidada de "Som de Cristal", onde surge o termo "radialista", inventado por Nicolau Tuma.
1935 - Acontece na Alemanha, a primeira emissão oficial de TV.
Assis Chateaubriand inaugura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.
1936 - Em Londres é inaugurada a estação de TV da BBC.
Ao som de "Luar do Sertão", às 21 horas do dia 12 de setembro, ouvia-se: "Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!". Surge a PRE-8, adquirida por apenas 50 contos de réis da Rádio Philips.
O ano de 1936 marca também a estréia no rádio de Ary Barroso . Um polêmico narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols. Tornou-se uma das mais importantes figuras do Rádio. Começou na Rádio Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Apresentador de vários programas de sucesso e compositor da música "Aquarela do Brasil", entre outras.
1938 - Início da televisão na Rússia.
No dia das bruxas, a rádio americana CBS, apresenta o programa "A Guerra dos Mundos", com Orson Welles, que simula uma invasão de marcianos aos Estados Unidos. O realismo era tamanho que uma onda de pânico tomou conta do País. O locutor anunciava: "Atenção senhoras e senhores ouvintes... os marcianos estão invadindo a Terra...". A emissora teve que interromper a transmissão tamanha foi a confusão.
Também em 1938 acontece a primeira transmissão esportiva em rede nacional no Brasil, na Copa de 38, por Leonardo Gagliano Neto, da Rádio Clube do Brasil do RJ.
1939 - O americano Edwin Armstrong inicia operação da primeira FM em Alpine, New Jersey.
Almirante ("a maior patente do rádio!") chamava-se Henrique Foréis Domingues. Fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Criou o primeiro programa de auditório do rádio barsileiro, chamado "Caixa de Perguntas". Em 1939, na Rádio Nacional.
1941 - Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País, que foi apresentada durante cerca de três anos, pela PRE-8, Rádio Nacional do RJ. Era a novela "Em Busca da Felicidade" . A seguir foi a vez de "O Direito de Nascer".
Na década de 40 entra no ar o primeiro jornal falado do rádio brasileiro: o "Grande Jornal Falado Tupi", de São Paulo.
Surge o noticiário mais importante do rádio brasileir: o "Repórter Esso". A primeira transmissão aconteceu às 12h45min do dia 28 de agosto de 1941, quando a voz de Romeu Fernandez anunciou o ataque de aviões da Alemanha à Normandia, durante a 2ª Guerra Mundial. O gaúcho Heron Domingues marcou a história do rádio apresentando durante anos o "Repórter Esso". Em São Paulo a transmissão era feita pela Record PRB-9.
O humorista Chico Anysio começou no rádio, na década de 40, produzindo e apresentando programas, entre eles o "Rua da Alegria", na Rádio Tupi do Rio de Janeiro.
1942 - Abelardo Barbosa (Chacrinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou conhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói. É criado o "Cassino do Chacrinha". Em 1959 o "Velho Guerreiro" estréia na Televisão.
1946 - Surgem os gravadores de fita magnética, dando maior agilidade ao rádio.
1948 - Na Rádio Nacional faz sucesso o programa "Balança mas não cai".
Num dia 1º de abril, em algum ano próximo à Copa de 1950, o locutor esportivo Geraldo José de Almeida, da Rádio Record, irradia um jogo inteiro do time do São Paulo, que estava excursionando pela Europa. No final da partida um resultado que chocou os torcedores: o São Paulo havia perdido por 7 X 0. No dia seguinte a Rádio Record anuncia que tudo não passou de uma farsa. O jogo nem tinha acontecido. Era brinacadeira do dia da mentira.
1950 - A TV BBC de Londres realiza a primeira transmissão de imagens para além do Canal da Mancha.
É inaugurada oficialmente a primeira emissora de televisão brasileira: TV Tupi de São Paulo, no dia 18 de setembro.
1951 - É inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro.
1953 - A cantora Emilinha Borba, que começou na Rádio Cruzeiro do Sul, foi consagrada a "Rainha do Rádio", na Rádio Nacional, em 1953.
1954 - Inventada em 1940 por Peter Goldmark a TV a cores entra em funcionamento..
1962 - Primeira transmissão via satélite.
1962 - Em 27 de novembro, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão - ABERT.
1965 - O Brasil é integrado no Sistema Intelsat.
1965 - Inauguração do MIS - Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro
1967 - Criado no dia 25 de fevereiro o Ministério das Comunicações.
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QUANDO O RÁDIO SE TORNA POPULAR
No início da década de 1930, a situação havia mudado e o rádio se tornara um veículo mais popular. Em São Paulo (que oferecia os maiores salários do país) um aparelho de rádio custava em torno de 80$000 e o salário médio de uma família de trabalhadores era de 500$000 por mês. Ainda na década de 1930, surge o rádio comercial, após a emissão de um decreto permitindo a inserção publicitária – Decreto nº 21.111, de 1º de março de 1932, que autorizava 10% da programação da rádio a ter comerciais (atualmente é 25%). Como resultado, a produção erudita passou a ser popular e os interesses dos proprietários passaram de educativos para mercantis. Por outro lado, a competição gerou desenvolvimento técnico, popularidade e status às emissoras. A década de 30 marcou o apogeu do rádio como veículo de comunicação de massa, refletindo as mudanças pelas quais o país passava. O crescimento da economia nacional atraía investimentos estrangeiros, que encontravam no Brasil um mercado promissor. A indústria elétrica, aliada à indústria fonográfica, proporcionaram um grande impulso à expansão radiofônica. Vamos fazer uma breve viagem por essa década que foi tão importante para a comunicação no nosso país, A Década de Consolidação do Rádio.
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PRIMEIRO JINGLES COMERCIAL DO RÁDIO BRASILEIRO
O primeiro jingle brasileiro foi criado por Antônio Gabriel Nássara. Ele trabalhou durante seis meses no Programa Casé, de Ademar Casé, na Rádio Philips. Ademar, pernambucano, pai do diretor Geraldo Casé e avô da atriz e humorista Regina Casé, foi inicialmente locutor e, depois, corretor de publicidade. Em 1932 Casé convenceu o padeiro português Albino para ter sua Padaria Bragança anunciada na rádio. O compositor foi Nássara que fez o jingle em ritmo de fado, confiando a interpretação ao cantor Luís Barbosa que gravou com sotaque português para dar maior “autenticidade” à origen lusitana da padaria. Infelizmente não se tem notícia de alguma gravação da versão original, mas aqui está a letra:
“Oh, padeiro desta rua
tenha sempre na lembrança.
não me traga outro pão
que não seja o pão Bragança.
Pão inimigo da fome.
fome inimiga do pão.
enquanto os dois não se matam,
a gente fica na mão
De noite, quando me deito
e faço a oração,
peço com todo o respeito
que nunca me falte o pão”.
Fonte: A MPB na era do Rádio - Sérgio Cabral - página 36
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O QUE É JINGLES ?
Um jingle é uma mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade. É uma música feita exclusivamente para um produto ou empresa. É geralmente uma peça de áudio ou vídeo utilizada por emissoras de rádio ou TV para identificação da marca, canal, frequência. Pode ser falada ou cantada.
Um jingle é um slogan memorável que adota em sua letra preferencialmente o viés apolíneo (emoção), rimas para facilitar a memorização e palavras do universo do produto e de seu público. Em relação à música, é feito com uma melodia cativante, que leva em conta o imaginário auditivo da população e o contexto cultural da época. Sua transmissão normalmente ocorre nos rádios e, algumas vezes, em comerciais de televisão. Um jingle eficiente é feito para "prender" na memória das pessoas, por isso é tão comum que as pessoas se lembrem de jingles que não são mais transmitidos há décadas.
O primeiro jingle foi produzido em 1926, nos EUA, para um cereal matinal chamado Wheaties, cujo slogan principal é "Para um café da manhã de campeões". O auge do jingle foi na década de 50, nos EUA, no boom econômico. Era usado em diversos produtos, como cereais matinais, doces, tabaco, bebidas alcoólicas, carros e produtos de higiene pessoal.
A propaganda já existia em algumas emissoras de rádio no Brasil, na forma de merchandising, sem formato e frequência definidos. Em 1932, Ademar Casé, que injustamente ficou rotulado como "o homem que prostituiu o rádio no Brasil", veiculou em seu programa de variedades o primeiro jingle do rádio no Brasil.
Nássara, um dos redatores do programa, compôs o primeiro jingle no Brasil. Albino, um senhor português, dono da Padaria Bragança, foi abordado por Casé para ter seu comércio anunciado. Como Albino não se interessava pelo negócio, Ademar Casé lançou a proposta de anunciar sem compromisso, ou seja, Albino só pagaria se gostasse. Nássara, aproveitando a nacionalidade do cliente, fez três quadrinhas em ritmo de fado, que foi cantado com sotaque português na voz de Luís Barbosa, nascendo assim o jingle da Padaria Bragança:
Oh, padeiro desta rua, tenha sempre na lembrança, não me traga outro pão que não seja o pão Bragança;/
Pão inimigo da fome. Fome inimiga do pão, enquanto os dois não se matam, a gente não fica na mão;/
De noite, quando me deito e faço a oração, peço com todo o respeito que nunca me falte o pão".
Fonte Pesquisada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jingle
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POPULARMENTE
Inicialmente era chamado de RECLAMES, mais tarde com a popularização do Rádio, na época de ouro, passa a ser chamado de COMERCIAIS
A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.
Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, produção e veiculação de peças publicitárias. Pode-se traçar a história da publicidade desde a antiguidade. Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.
Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros,cd's e etc…, a própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.
Fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidade
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Jingles e Comerciais Famosos de Rádio e TV
Vozes, Músicas e Músicos, Talentos e Grandes Idéias
FÁBIO DIAS PIRAJÁ
A história e a evolução dos jingles no Brasil
Clube do Jingle & Spot de Rádio e TV
a) - Memória do Jingle Publicitário Nacional - Fábio Dias (Professor Universitário em Londrina-PR), Pesquisador e Colecionador de Jingles, Spot, Comerciais, Publicidade e Reclames de Radio e TV
b) - Instituto Moreira Salles (IMS) - Jingles antigos e gravações raras.
c) - Jingles Inesquecíveis - Memória do Jingle Publicitário Brasileiro - Apresentação de Lula Vieira
d) - Jingles e Comerciais Antigos - Rádio Jovem Pan AM 640 Khz
e) - A lista abaixo, refere-se ao meu ( Palma Netto ) acervo particular, contendo mais de 500 Jingles e aqui selecionado os mais famoso da era do Rádio e TV.
Década de 30
Pão Bragança autoria de Antônio Nássara, aqui relembrado por Almirante, o primeiro jingle do Brasil foi ar em 1932, no Programa Ademar Casé (avô de Regina Casé) para a Padaria Bragança - 1932
Sabonetes Lifeboy
Década de 40
Alka Seltzer
Aprinosol
Brilhantina Glostora
Creme Dental Elcalol
Inseticida Detefon
Loção Brilhante
Melhoral
Ótica Fluminense
Pílulas de Vida do Doutor Ross
Sabonetes Lifeboy
Sabonetes Lever - O Sabonete das Estrelas de Hollywood
Talco Ross
Década de 50
Alka Seltzer (Jingle)
Angel Face com Angela Maria
Auris-Sedina, para dor de ouvido
Base e pó de Arroz Angel Face na voz de Angela Maria
Cobertores Parahyba de Acrylan
Coca-Cola (Jingle)
Coca-Cola (Jingle)
Creme Rugol
Detefon
Eucalol
Década de cida Detefon
Jingle da Campanha Política de Getúlio Vargas
Jingle da Campanha Política de Jânio Quadros
Kolynos
Melhoral
Óleo Brilhantina Colgate
Óleo de Soja Maria
Perfume Damosel
Sabonete Gessy
Sabonete Palmolive
Sabão Rinso
Talco Ross (Jingle)
Varig - Homenagem a Comunidade Luso-Brasileira
Wolkswagen Fusca Sedan
Década de 60
Os mais lembrados nos dias atuais, devido a força do Rádio, com o surgimento em massa da televisão no Brasil
Caminhôes Chevrolet
Casas Pernambucanas
Casas Pernanbucanas
Ceras Dominó
Cera Nugget (Jingle comercial)
Combustíveis Shell com Roberto Carlos
Coca-Cola Tamanho Família
Colírio Moura Brasil (Jingle)
Conhaque de Alcatrão São João da Barra
Creme Dental Kolynos (Jingle)
Esmalte Colorama da Bozanno com a inconfundível voz de Ramos Calhelha (falecido em 2002)
Fragâncias Avon
Gordini
Grapette
Maisena (Jingle comercial)
Lâmpadas GE
Leite de Colônia
Leite Glória
Maionese Hellman’s
Nescau
Pneus Firestone
Sucos KSuco
Radio Fonógrafo SEMP
Varig
Varig Natal
Volkswagen - Muito mais valorizado
Década de 70
Amareto del Orso
Bamerindus - Madureira
Banco Nacional (Jingle de Natal)
Banco Real (Comercial com Humberto Marçal)
Bunny´s Levis
Café Seleto
Café Seleto - (Jingle 1978)
Cerveja Antarctica
Chevrolet Opala
Corneto Gelatto
Creme Dental Colgate
Cremogena
Detergente Pinho Dominó
Duchas Corona
Duchas Corona
Duraplac
Fanta Limão
Fios Pirelli
Grapette 2
Guaraná Antarctica 1
Guaraná Antarctica 2
Guarana Antártica
Inseticida Flit
Itaú
Jornal O Globo de Domingo
Kolynos
Kolynos (Gel Dental)
Light Rio - Comercial na voz de William Mendonça
Máquinas de Escrever Olivetti Natal
Martini
Minister
Novo Sabão em Pó Viva
Opala Comodoro
Pepsi-Cola
Pepsi-Cola
Pepsi-Cola (Famoso Jingle da Pepsi-Cola - Só tem amor quem tem amor pra dar)
Rexona
Rocambole Pullman
Rocambole Pullman
Run Merino
Sabão Campeiro
Sabonetes Rexona
TV Globo - Um Novo Tempo 1971
TV Globo - Um Novo Tempo 1978
TV Globo - Música de Fim de Ano da TV Globo - 1978
US Top
US Top
Varig-Cruzeiro Homenagem ao Rio de Janeiro
Vasp
Vasp
Vinheta de abertura do Jornal Nacional na TV Globo - 1972
Vinheta da Bolha da TV Globo (Famoso Plim-Plim) - 1979
Década de 80
Banco Bamerindus
Banco Itaú
Banco Itaú - 1986 (Jingle)
Banco Nacional - Natal de 1985 (Jingle com as Crianças)
Batom Boka Loka - 1985
Brinquedos Estrela - 1986
Café Meridiano - Vitória 1983
Caldos Maggi
Caixa Econômica Federal
Campari
Chevrolet - 1980
Cigarros Hollywood - 1980 (Jingle)
Coca-Cola - É isso aí
Crush
Dadalto, Arranhe e Ganhe - Vitória 1983
Francisco Xavier Imóveis com Sergio Chapellin (Comercial)
Jeans Pool
Maionese Hellman’s
Margarina Claybon Cremoso
Mortadela Sadia
Poupança Bamerindus - 1985
Porto-Unidas com a locutora Iris Letieri - 1984
Pneus Goodyear
Sonrisal
Soda Limonada Antártica
TV Globo - Um Novo Tempo 1983 (Jingle)
Tylenol500
TOCO Disco Party - 1981 (Comercial)
Transbrasil
TransBrasil Agente 727 - 1981 (Comercial)
Década de 90
Arapuã
Automóvel Clube
C & A
C & A
C & A
Caixa Econômica Federal
Cerveja Brahma
Chevrolet Silverado com Zé Rodrix - 1997
Dan up
Esplanada Grill
Gelatina Royal
Guaraná Antarctica - Pipoca
Guaraná Antarctica - Pizza
Listas Telesp
M.Officer
Mesbla
Mesbla
Molho Jimmy
Omino
Parmalat
Parmalat Mamiferos
Pick up Chevrolet
Playcenter
Pompéia Veículos 2
Poupança Bradesco
Soda Limonada
Sonrisal 2
Varig
Cigarros
Bridge
Carlton - Um raro prazer 1
Carlton - Um raro prazer 2
Continental (jogo)
Continental - Preferência Nacional
Derby
Ella
Hollywood (com David Coverdalle do Whitesnake)
Lord
LS
Minister - Para quem sabe o que quer
Marlboro
Veado
Fonte de pesquisa
http://www.locutor.info/audioJingles.html
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RADIO AMADORISMO NO BRASIL
Radioamador ou radioamadora é a pessoa habilitada pelo governo para operar uma estação de radiocomunicações amadora no Brasil. O órgão responsável pela regulação do serviço de radioamador no país é a Agência Nacional de Telecomunicações.
Calamidades Públicas
Num país de dimensões continentais como o Brasil, a necessidade de sistemas de comunicação instantânea não convencional é de extrema importância. Por este motivo foi criada uma rede de radioamadores para prevenir e procurar auxiliar os órgãos oficiais de salvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama "RENER", que é a abreviação de "Rede Nacional de Emergência de Radioamadores" voluntários.
Quem realiza o Serviço de Radioamador
De acordo com texto traduzido do inglês, o (sic)...Radioamador é o cidadão que se interessa pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos.
E ainda conforme as páginas da Anatel: O Serviço de Radioamador é um serviço de radiocomunicações, realizado por pessoas autorizadas, que se interessem pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos, sendo vetado a utilização para outros fins.
No Brasil e em todos os países do mundo é vetada a utilização do serviço de radioamadorismo para outros fins que não os descritos acima.
O serviço de radioamador no Brasil é concedido pelo governo à pessoas habilitadas e concursadas. Portanto, para ser radioamador, o cidadão deve ser autorizado pelo Governo Federal.
Habilitação ao Serviço de Radioamador
A estação de radiocomunicação consiste basicamente num equipamento de radiocomunicação, linha de transmissão e antena. Para que o cidadão possa ter um sistema destes em sua casa, é necessário ser radioamador, ou operador de estação de rádio-cidadão.
No primeiro caso é necessário a habilitação de radioamador. Para ser portador desta existem uma série de procedimentos burocráticos que devem ser observados e seguidos, pois a responsabilidade de se operar uma estação de rádio de grande potência, alcance, e múltiplas freqüências de operação com possibilidade de interferências inclusive em serviços públicos e de segurança é grande.
A autorização para a execução do serviço de radioamadorismo concedida pelo Governo Federal é precedida de provas executadas pelo candidato onde são avaliadas suas capacidades operacionais, seus conhecimentos da legislação das telecomunicações, de ética operacional, além da suas capacidades técnicas, no manuseio e conhecimento teórico de rádio transceptores, equipamentos, antenas e afins.
O exame de avaliação é promovido por uma entidade não governamental e representativa dos radioamadores perante o Governo Federal chamada Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão - LABRE ou ainda diretamente na Anatel. Quem elabora e fiscaliza os exames é a Anatel, a aplicação das provas pode ser feita tanto na LABRE como na Anatel.
Classes de Radioamadores
CLASSE C
Aos aprovados nos testes de:
Técnica e Ética Operacional
Legislação de Telecomunicações
Técnica e Ética Operacional
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Legislação de Telecomunicações[editar | editar código-fonte]
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
CLASSE B
Aos aprovados nos testes de:
Técnica e Ética Operacional
Legislação de Telecomunicações
Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade
Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse
Técnica e Ética Operacional[
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Legislação de Telecomunicações
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade (Radioeletricidade)
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 50%, ou seja, 10 respostas certas.
Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse
Os testes de Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse serão constituídos de textos em linguagem clara, com 125 (cento e vinte e cinco) caracteres (letras, sinais e algarismos) cada um deles, transmitidos em 5 (cinco) minutos e recebidos em igual período. Só será considerado aprovado no exame de código Morse o candidato que tiver conseguido acertar, no mínimo, 87 (oitenta e sete) caracteres em cada uma das provas, ficando reprovado quem não atingir estes valores quer em transmissão, quer em recepção.
Observações
Para promoção de classe C para B, segundo interpretação dada pela ANATEL ao Regulamento do Serviço de Radioamador, anexo à Resolução n.º 449/2006, não é necessário realizar novamente provas de Técnica e Ética Operacional e Legislação de Telecomunicações.
Aos radioamadores classe "C", menores de 18 anos, decorridos dois anos da data de expedição do COER classe "C".
CLASSE A
Aos radioamadores classe "B", decorrido um ano da data de expedição do COER classe "B" e aprovados no teste de Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade, conforme interpretação dada pela ANATEL ao Regulamento do Serviço de Radioamador, anexo à Resolução n.º 449/2006, constante do documento denominado Procedimentos de Testes de Comprovação de Capacidade Operacional e Técnica.
Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade (Radioeletricidade)[editar | editar código-fonte]
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Autorização de Licença
A Licença para operar o serviço de radioamador é liberada para os maiores de dez anos desde que seus pais ou tutores se responsabilizem pelos seus atos e omissões.
Para os radioamadores portugueses é liberada a licença após obterem o reconhecimento de igualdade de seus direitos e deveres em relação aos brasileiros.
Radioamador estrangeiro
Uma vez radioamador em seu país de origem, o estrangeiro poderá solicitar ao governo brasileiro a execução do serviço no país. As condições para tal são a existência de acordo internacional de reciprocidade de tratamento entre o Brasil e o país de origem do candidato, a apresentação de documentos que equivalem às licenças brasileiras e que não tenham prazo de validade vencido, passaporte ou carteira de identidade de estrangeiro com prazo de validade normal e a apresentação do CPF em situação regular.
A liberação do licenciamento para radioamadores estrangeiros se dá após o reconhecimento de reciprocidade de tratamento acordado entre o Brasil e os países destes.
Os Radioamadores funcionários estrangeiros de organismos internacionais dos quais o Brasil também participa, recebem a licença quando solicitada se estiverem prestando serviços em solo brasileiro.
Licença de Funcionamento
A licença de funcionamento de uma estação de radioamadorismo, é o documento que libera o uso e instalação da estação transceptora ao detentor do Certificado de Operador de Estação de Radioemissão, podendo este ser pessoa física ou ainda entidades de ensino, associações de radioamadores, etc.
O indicativo de chamada será determinado pela classe a que pertence e a unidade federativa em que o Radioamador reside.
A validade da licença de funcionamento é por dez anos. Os tipos de estação são: fixa, móvel, fixa tipo 2, repetidora sem e com conexão com a rede telefônica pública. Podendo ainda solicitar estações eventuais e especiais com prazo máximo de 30 dias de utilização para participar de eventos, comemorações e contestes.
Ao radioamador é permitido apenas uma estação fixa em cada unidade da Federação. A móvel não tem limite.
COER
O COER, Certificado de Operador de Estação de Radioamador, é a habilitação do responsável pela estação de radioemissão-recepção. O documento é necessário estar sempre com seu titular no momento da operação de uma estação de radioamadorismo.
Legislação
Por se tratar de serviço de utilidade pública, em ocasiões excepcionais, as freqüências podem ser solicitados para ser utilizados como reserva técnica para a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc. Com o final da Ditadura Militar, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, o radioamador não é obrigado a ceder equipamentos para quaisquer órgãos de repressão de forma injustificada, podendo os responsáveis serem processados e presos em caso de submeter o cidadão a situação vexatória.
O único órgão responsável pela habilitação, homologação, fiscalização e legislação das estações de radioamador no Brasil é a Anatel.
No inicio era o Departamernto de Correios e Telegrafos, depois esta função passou para o Dentel - Departamento de Telecominicações e o Fistel - Fiscalização Telecomunicação. Hoje é Ministério das Comunicações, através de seu orgão Anatel.
Patrono do Radioamadorismo Brasileiro
Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861, morreu em 30 de junho de 1928, teve formação eclesiástica em Roma, ordenado sacerdote em 1886, voltou para o Brasil e desempenhou atividades religiosas até a sua morte, em Porto Alegre. Em Roma iniciou seus estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos culminando na invenção do telefone sem fio.
CODIGO INTERNACIONAL - "Q"
O Código Q é adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três letras, todas começando com a letra "Q", inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial, e posteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo. Apesar de os códigos Q terem sido criados quando o rádio usava apenas o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para evitar confusão, sinais de chamadas têm sido frequentemente limitados a restringir sinais começando com "Q" ou tendo uma sequência de três Q embutidos.
História
O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma "lista de abreviações... preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral". O código Q facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para serem usadas na radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convenção internacional de radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913.
Os códigos Q compreendidos entre QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo; QRA-QUZ para todos os serviços.
Código Pergunta Resposta ou informação
QAP Está na escuta? Permaneça na escuta ou estou na escuta
QAM Qual é a condição meteorológica? Aqui a condição meteorológia é ...
QRA Qual o nome operador? O meu nome é ...
QRB A qual distância aproximada você está da minha estação? A distância aproximada entre nossas estações é... milhas náuticas (ou quilômetros)
QRC Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contas de sua estação? A liquidação das contas da minha estação está sob o encargo da organização particular... (ou da administração estadual...)
QRD Aonde vai e de onde vem? Vou a... e venho de...
QRE A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar) Penso chegar a...(lugar) (ou estar sobre...) às... horas.
QRG Qual é minha frequência exata (ou frequência exata de...)? Sua frequência exata (ou frequência exata de...) é... kHz (ou... MHz).
QRH Minha frequência varia? Sua frequência varia.
QRI Como é a tonalidade de minha estação? A tonalidade de sua estação é:
Boa
Variável
Ruim
QRJ Quantas chamadas radiotelefônicas você tem para despachar? Eu tenho ... chamadas radiotelefônicas para despachar.
QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...) ? A clareza de seus sinais (ou dos sinais de) é:
Ruim
Pobre
Razoável
Boa
Excelente
QRL Você está ocupado? Estou ocupado (ou ocupado com...).
Favor não interferir
QRM Está sendo interferido? Sofre interferência:
Nulas
Ligeira
Moderada
Severa
Extrema
QRN Está sendo perturbado por estática? Estou sendo perturbado por estática:
Não
Ligeiramente
Moderadamente
Severamente
Extremamente
QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumente a potência do transmissor.
QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminua a potência do transmissor.
QRQ Devo transmitir mais depressa? Transmita mais depressa (...palavras por minuto).
QRR Está pronto para operação automática? Estou pronto para operação automática. Transmita à... palavras por minuto.
QRS Devo transmitir mais devagar? Transmita mais devagar (... palavras por minuto).
QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão.
QRU Tem algo para mim? Não tenho nada para você.
QRV Está preparado? Estou preparado.
QRW Devo avisar a... que você o está chamando em ... kHz(ou...MHz). Por favor, avise ... que o estou chamando em ...kHz(ou ...MHz).
QRX Quando você chamará novamente? Eu o chamarei novamente às... horas, em ...kHz(ou ...MHz).
QRY Qual a minha ordem de vez?
(Refere-se a comunicação)
É número ...(ou de acordo com qualquer indicação)
(Refere-se a comunicação)
QRZ Quem está me chamando? Você está sendo chamado por ... em... kHz (ou ... MHz).
QSA Qual a intensidade de meus sinais(ou dos sinais de...)? A intensidade dos seus sinais (ou dos sinais de ...) é:
Apenas perceptível
Fraca
Satisfatória
Boa
Ótima
QSB A intensidade de meus sinais varia? A intensidade de seus sinais varia.
QSC Sua embarcação é de carga? Minha embarcação é de carga.
QSD Minha manipulação está defeituosa? Sua manipulação está defeituosa.
QSE Qual o deslocamento estimado da embarcação de salvamento? O deslocamento estimado da embarcação de salvamento é ... (números e unidades).
QSF Você realizou o salvamento? Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a base ... (com ... pessoas feridas necessitando ambulância).
QSG Devo transmitir ... telegramas de uma vez? Transmita ... telegramas de uma vez.
QSH Você é capaz de retornar usando seu equipamento radiogoniométrico? Eu sou capaz de retornar usando meu equipamento radiogoniométrico.
QSI Não consegui interromper a ... (indicativo de chamada). Sua transmissão ou informe que não conseguir interromper sua transmissão em ...kHz (ou ... MHz).
QSJ Qual a taxa a ser cobrada para ... incluindo sua taxa interna? A taxa a ser cobrada para ... incluindo a minha taxa interna é ... francos, ou reais, ou dólares ... ou simplesmente referindo-se a um valor em dinheiro.
QSK Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativo, posso interromper sua transmissão? Posso ouvi-lo entre meus sinais: pode interromper minha transmissão.
QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento.
QSM Devo repetir o último telegrama que transmiti para você (ou algum telegrama anterior)? Repita o último telegrama que você enviou para mim(ou telegrama(s) número(s)...).
QSN Escutou-me ou ...(indicativo de chamada) em ...kHz (ou ...MHz)? Escutei-o ou ...(indicativo de chamada) em ...kHz (ou ...MHz)
QSO Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? Posso comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com... .
QSP Quer retransmitir gratuitamente a ...? Vou retransmitir gratuitamente a... .
QSQ Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo? Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo.
QSR Devo repetir a chamada na frequência de chamada? Repita a chamada na frequência de chamada: não ouvi você (ou há interferência).
QSS Que frequência de trabalho você usará? Usarei a frequência de trabalho de ...kHz (normalmente basta indicar os três último algarismo da frequência).
QSU Devo transmitir ou responder nesta frequência ou em ...kHz(ou ... MHz) com emissões do tipo...? Transmita ou responda nesta frequência ou em ...kHz(ou ... MHz) com emissões do tipo... .
QSV Devo transmitir uma série de "v" nesta frequência ou em ... kHz(ou ... MHz)? Transmita uma série de "v" nesta frequência ou em ... kHz(ou ... MHz)?
QSW Vai transmitir nesta frequência ou em ... kHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...)? Vou transmitir nesta frequência ou em ... kHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...),
QSX Quer escutar a ... (indicativo de chamada) em ... kHz ( ou ... MHz)? Estou escutando a ... (indicativo de chamada) em ... kHz ( ou ... MHz)?
QSY Devo transmitr em outra frequência? Transmita em outra frequência ou em ... kHz (ou... MHz).
QSZ Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez? Transmita cada plavra ou grupo duas vezes (ou ... vezes).
QTA Devo cancelar o mensagem número ...? Cancele o mensagem número ... .
QTB Concorda com minha contagem de palavras? Eu não concordo com sua contagem de palavras; vou pedir a primeira letras ou dígito de cada palavra ou grupo.
QTC Quantos recados para transmitir? Tenho ... recado transmitir (ou para ...).
QTD O que recolheu o barca ou a aeronave de salvamento? ... (identificação) recolheu:
... (número) sobreviventes.
... restos de naufrágio.
... (número) de cadáveres
QTE Qual a minha orientação com relação a você? ou
Qual a minha orientação com relação a ... (indicativo de chamada)
Sua orientação verdadeira com relação a mim é... grau as... horas ou
A orientação verdadeira de ...(indicativo de chamada) com relação a ... (indicativo de chamada) era de ... grau as ... horas.
QTF Quer indicar a posição de minha estação de acordo com as orientações tomadas pelas estações refiogoniométricas que você controla? A posição de sua estação de acordo com as orientações tomadas pelas estações radiogoniométricas que, eu controlo era ... latitude, ... longitude, (ou outra indicação de posição) tipo... às ... horas.
QTG Quer transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz)?
Quer pedir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz)?
Vou transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz).
Pedi dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz).
QTH Qual é seu local endereço posição em latitude e longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação)? Meu local de endereço posição é ... de latitude, ... de longitude(ou de acorde com qualquer outra indicação).
QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
QTJ Qual a sua velocidade (refere-se à velocidade de um navio ou aeronave com relação à água ou ar, respectivamente). Minha velocidade é de ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas por hora). (indique a velocidade de um navio ou aeronave através da água ou ar, respectivamente).
QTK Qual a velocidade de sua aeronave com relação à superfície terrestre? A velocidade de minha aeronave com relação à superfície terrestre ér ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas terrestres por hora).
QTL Qual o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
QTM Qual é o seu rumo MAGNÉTICO? Meu rumo MAGNÉTICO é ... graus.
QTN A que horas saiu de ... (lugar)? Saí de ... (lugar) às ... horas.
QTO Pode comunicar-se com minha estação por meio de código internacional de sinais? Vou comunicar-me com sua estação por meio de código internacional de sinais.
QTR Qual é a hora certa? A hora certa é ... horas.
QTS Quer transmitir seu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua frequência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... kHz (ou MHz)? Vou transmitir meu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua frequência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... kHz (ou MHz).
QTT O sinal de identificação que segue se sobrepõe à outra emissão.
QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação? O horário de funcionamento da minha estação é ... horas.
QTV Devo fazer escuta por você na frequência de ... kHz (ou ... MHz) das ... às ... horas? Faça escuta por você na frequência de ... kHz (ou ... MHz) das ... às ... horas.
QTW Como se encontra os sobrevivente? Os sobreviventes se encontras em ... condições e precisam urgentemente ...
QTX Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo até que eu o avise(ou até às... horas)? Vou manter minha estação aberta para nova comunicação com você até que me avise (ou até às ... horas)
QTY Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso afirmativo, quando espera chegar? Estou seguindo para o lugar do acidente e espero chegar às ... horas em ... (data).
QTZ Você continua a busca? Continuo a busca de ... (aeronave, navio, dispositivo de salvamento, sobreviventes ou destroços).
QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada).
QUB Pode dar-me na seguinte ordem, informações sobre: a direção em graus VERDADEIROS e velocidade do vento na superfície; visibilidade; condições meteriológicas atuais; quantidade, tipo e altura das nuvens sobre a superfície em ... (lugar de observação)? Envio informações solicitadas: (As unidades usadas para velocidade e distâncias devem ser indicadas).
QUC Qual é o número (ou outra estação) da última mensagem qe você recebeu de mim ou de ... (indicativo de chamada)? O número (ou outra estação) da última mensagem recebida de você ou de ... (indicativo de chamada) é ... .
QUD Recebeu o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? Recebi o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel) às ... horas.
QUE Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de intérprete, se possível, em quaisquer frequência? Posso usar telefonia em ... (idioma) em ... kHz (ou ... MHz).
QUF Recebeu o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? Recebi o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)?
QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar? A pressão barométrica atual ao nível do mar é ...(unidades).
QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas
QUJ Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar a você (ou ...)? O rumo VERDADEIRO para me alcançar (ou ...) ... graus às ... horas.
QUK Pode me informar as condições do mar observada em ... (lugar ou coordenadas)? O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... .
QUL Pode me informar as vagas observadas em ... (lugar ou coordenadas)? As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... .
QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal.
QUN Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas ou (nas proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nas proximidades de ... ) favor indicar rumo VERDADEIRO e velocidade. Minha posição, rumo VERDADEIRO e velocidade são ... .
QUO Devo efetuar busca de:
aeronave
navio
embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação) ?
Efetue busca de:
aeronave
navio
embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação).
QUP Quer indicar sua posição por meio de:
refletores
rastro de fumaça
sinais pirotécnicos?
Estou indicando minha posição por meio de:
refletores
rastro de fumaça
sinais pirotécnicos?
QUQ Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso? Por favor, orientar seu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar meu pouso.
QUR Os sobreviventes:
Receberam equipamentos salva-vidas?
Foram recolhidos por embarcação de salvamento?
Foram encontrados por grupo de salvamento de terra?
Os sobreviventes:
Receberam equipamentos salva-vidas?
Foram recolhidos por embarcação de salvamento?
Foram encontrados por grupo de salvamento de terra.
QUS Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso afirmativo, em que posição? Avistei:
sobreviventes na água;
sobreviventes em balsas;
destroços na latitude ..., longitude ... (ou de acordo com qualquer outra informação).
QUT Foi marcado o local do acidente? A posição do acidente está marcada por:
balsa flamígena ou fumígena;
bóia;
produto corante;
... (especificar qualquer outro sinal)
QUU Devo dirigir o navio ou aeronave para minha posição? Dirija o navio ou aeronave (indicativo de chamada)?
para sua posição transmitindo seu indicativo de chamada e traços longos em ... kHz (ou ... MHz);
transmitindo em ... kHz (ou MHz) o rumo verdadeiro para chegar a você.
QUW Você está na área de busca designada como ... nome da zona ou latitude e longitude) ? Estou na área de busca (designação).
QUY Foi marcada a posição da embarcação de salvamento? A posição da embarcação de salvamento foi marcada às ... horas por:
baliza flamígena;
bóia;
produto corante;
...(especificar qualquer outro sinal).
Uso atual[editar | editar código-fonte]
Ao longo dos anos, modificações foram feitas no código Q original para refletir as mudanças na prática da rádio comunicação. Na lista internacional original, por exemplo, QSW/QSW significava "Devo aumentar/diminuir minha frequência de centelha?", no entanto, transmissores de centelhas (Spark-gap transmitter em inglês) 1 , foram banidos nos Estados Unidos em 1920, resultando em um significado obsoleto daqueles códigos. Mais de cem códigos Q foram listados no ''Post Office Handbook for Radio Operators'' produzido pelo ministério de postagens e telecomunicações do Reino Unido nos anos de 1970, tal material aborda assuntos como meteorologia, direcionamento de rádio localização, procedimentos de rádio, busca e salvamento, e assim por diante.
Uso na aviação
Na aviação foi definido o uso do QAA-QNZ, mais comumente é usado QNE, QNH e QFE que fazem referencia a ajustes de altímetros em relação ao solo, nível médio do mar e pressão local2 , além dos códigos QDM e QDR que correspondem a radionavegação aérea. Tais códigos são usados em fonias com órgãos de controle de tráfego aéreo como uma abreviação inequívoca, onde segurança e eficiência são de vital importância.
Uso marítimo[editar | editar código-fonte]
Entre os códigos QOA-QOZ são reservados ao uso marítimo, porém com o desuso do código Morse, tais código não são usados mais nos dias atuais
Referências - Manual do Radioamadorismo brasileiro
CODIGO MORSE
Código Morse
Código Morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímans que funcionam para emissão ou recepção de sinais.
Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos:
pulsos eléctricos transmitidos em um cabo;
ondas mecânicas (perturbações sonoras);
sinais visuais (luzes acendendo e apagando);
ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, e espaços.
Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código Morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código Morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz.
O código Morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código Morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código Morse internacional é composto de seis elementos:
Sinal curto, ponto ou 'dit' (·)
Sinal longo, traço ou 'dah' (-)
Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços)
Intervalo curto (entre letras)
Intervalo médio (entre palavras)
Intervalo longo (entre frases)
Portanto, o comprimento variável de caracteres do código Morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII.
O que se é chamado hoje de código Morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código Morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.
Desenvolvimento
Pingal um estudante /músico/matemático que viveu na antiga Índia entre 400 e 200 a.C., foi o primeiro a usar um código binário de sílabas curtas e longas (traços curtos e longos), muito similar ao código Morse. Uma sílaba longa é igual ao a controlar um eletroímã localizado no fim da recepção do linha transmissora. Os limites tecnológicos da época tornaram impossível marcar caracteres individuais de uma forma compreensível. Então os inventores tiveram que inventar um método alternativo de comunicação. No início de 1937, William Cooke e Charles Wheatstone operaram telégrafos elétricos na Inglaterra que também controlaram os eletroímãs nos receptores.2 Porém, os seus ponteiros de agulha dos sistemas giravam no sentido de indicar os caracteres sendo enviados. Em contraste, o sistema de telégrafo inicial de Morse e Vail, o qual entrou na primeira operação em 1844, marcou uma fita magnética de papel — quando a corrente elétrica era transmitida, o eletroímã do receptor girava a armação, de modo que começou a arranhar uma fita magnética móvel, e quando a corrente foi removida, o receptor retratou a armação, de forma que uma porção da fita permaneceu sem marca.
O código Morse foi desenvolvido de modo que os operadores pudessem traduzir as identificações marcadas na fita de papel em mensagens de texto. Inicialmente, Morse planejou transmitir somente números, e usar um dicionário para procurar cada palavra de acordo com o número que foi enviado. Porém, o código foi expandido para incluir letras e caracteres especiais, podendo assim ser usado para mensagens mais completas. As marcas curtas foram chamadas de "pontos", e as longas de "traços", e as letras mais comuns usadas na língua inglesa foram nomeadas nas menores seqüências.
No telégrafo original de Morse, as armações dos receptores fizeram um barulho de clicado como se se movessem dentro e fora da posição da marcação da fita. Operadores logo aprenderam a ler os clicados como o início e o fim dos pontos e traços, mostrando que não é necessário muito tempo para usar a fita.
Quando o código Morse foi adotado no rádio, os pontos e os traços foram normalmente enviados como tons curtos e longos. Isso foi posteriormente provado que as pessoas se tornariam mais hábeis na recepção do código Morse quando é ensinado como uma linguagem ouvida, ao invés de lida de páginas. Para refletir o som do código Morse, profissionais vocalizaram os pontos como "dit" e os traços como "dah". Quando um "dit" não é o elemento final do caracter, seu som é encurtado para "di" para manter um melhor ritmo vocal.
Mensagens Morse são geralmente transmitidas por uma ferramenta de transmissão manual, como o telégrafo, mas há variações introduzidas pela prática de enviar e receber — operadores mais experientes conseguem enviar e receber em altas velocidades. Em geral, qualquer código representando símbolo escrito como sinais de durações variadas pode ser transmitido por código Morse, mas o termo é usado especialmente para dois tipos de código Morse usado para o alfabeto inglês e símbolos associados.
Companhias de telégrafo cobravam baseada na duração da mensagem enviada. Códigos comerciais elaborados foram desenvolvido para codificar frases comuns em grupos de cinco letras que eram enviadas como palavras simples. Exemplos: BYOXO (Você está tentando sair fora disso?), LIOUY (Por que você não responde minhas perguntas?), e AYYLU (Código não claro, repita mais claramente). As letras desses grupos de cinco letras eram enviadas individualmente usando código Morse. Na terminologia da rede de computadores, poderia dizer que o código comercial é colocada na topo do código Morse, o qual é levado ao topo do código binário, o qual é levado ao topo do rede física de telegrafia. Ainda em uso no radioamadorismo são o Código Q e o Código Z; eles foram e são usados por operadores para serviços como qualidade da transmissão, mudanças de freqüências, e telegramas.
Quando considerado como um padrão para codificação da informação, o código Morse teve uma vida próspera que ainda não foi ultrapassado por nenhum outro esquema de codificação eletrônica. O código Morse foi usado como um padrão internacional para comunicações marítimas até 1999 quando foi substituído pelo Sistema de Segurança de Perigo Marítimo global. Quando a marinha francesa cessou de usar o código Morse em 1997, a mensagem final transmitida foi "Chamando todos. Este é o nosso último grito antes do nosso silêncio eterno."
Recentemente algumas competições de altas velocidades têm sido amplamente divulgadas entre operadores de código Morse e usuários de mensagens SMS de telefone celular. O código Morse tem constantemente ganho as competições, conduzindo à especulação que os fabricantes de telefone celular podem construir um código Morse relacionado para telefones celulares. A ligação traduziria automaticamente o código Morse colocado dentro do texto de modo que poderia ser enviada por qualquer telefone celular que suporte SMS, então o receptor da mensagem precisaria saber código Morse para entender a mensagem. Outra aplicação especulada inclui pegar um aplicação de assistência a código Morse e usando o alerta vibratório do celular para traduzir a mensagem SMS em mensagens silenciosas, leitura "mão-livre" das mensagens recebidas. Alguns celulares ainda têm informativo auditível para alguns celulares que permitem código Morse introduzido em SMS's mensagens enviadas.
Embora não seja um código usual hoje em dia, alguns grupos ainda o usam, como por exemplo, os Escoteiros e o Clube de Desbravadores.
Código Morse internacional moderno
O código Morse internacional moderno foi criado por Friedrich Clemens Gerke em 1838 e usado por telegrafistas entre Hamburgo e Cuxhaven na Alemanha.3 Depois de algumas modificações secundárias em 1865 foi padronizado pelo Congresso Internacional Telegráfico em Paris em 1865, e posteriormente regulamentado pelo ITU com Código Morse internacional.
O código Morse internacional continua em uso atualmente, porém se tornou quase exclusivamente para radioamadores. Até 2003 ade telecomunicações UIT (ITU, em inglês), designou proeficiência em código Morse como parte do exame para licença de radioamadores pelo o mundo. Em alguns países, alguma parcela das bandas para radioamadores continuam sendo reservadas para transmissão unicamente em código Morse.
Desde que Morse confiou em um único sinal de rádio, necessitou-se de equipamentos menos complexos que outras formas de radiocomunicação, e pode ser usado com ruídos muitos altos e ambientes com baixo sinal. Requer também menos largura de banda que comunicações com voz, normalmente 100-150 Hz, comparada com os 4000 Hz de banda de voz. O uso extensivo de pro-sinais, Código Q, e formatos restritos de mensagens codificadas (típicas de comunicação entre operadores) facilita a comunicacão entre radioamadores que não dividem o mesmo idioma e têm grande dificuldade em comunicação de voz.
Código Morse também é popular entre operadores QRP por possibilitar comunicações a distâncias muito longas, com baixa potência. A habilidade de recepção pode ser sustentada por operadores treinados até mesmo quando o sinal é dificilmente ouvido, pelo fato de que a energia transmitida é concentrada dentro de uma pequena largura de banda, tornado possível por usar filtros receptores estreitos, que suprimem ou eliminam interferência em freqüências próximas. A largura de onda estreita também tira vantagem da seletividade auricular natural do cérebro humano, futuramente aumentando a capacidade de receber sinais fracos.
A Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2003 tornou opcional o conhecimento de código Morse para licença de radioamador.
Um batedor iâmbico comercialmente fabricado usado junto com uma chave eletrônica para gerar alta velocidade de transmissão de código Morse.
Radioamadores e militares qualificados em código Morse podem freqüentemente entender código a taxas excedendo 40 WPM(palavras por minuto). Concursos internacionais em código acontecem ocasionalmente. Existem também alguns clubes de radioamadores que requerem altas velocidades em transmissão e recepção, o maior deles tem o padrão de 60WPM. Em julho de 1939 em um concurso em Asheville, Carolina do Norte, Ted R. Elroy marcou um recorde ainda não quebrado de 75.2WPM. No seu livro on-line de alta velocidade de transmissão, William Pierpont (N0HFF) anota alguns operadores que talvez tenha passado 100WPM. Por esse ritmo eles estão ouvindo frases e sentenças em lugar de palavras.
Embora a tradicional chave telegráfica (chave direta) ainda seja usada por vários amadores, o uso de chaves semi e totalmente automáticas prevalece atualmente. Programas de computador são também freqüentemente empregados para produzir e decodificar sinais de código Morse. A maior velocidade já enviada por uma chave direta foi alcançada em 1942 por Harry Turner ( W9YZE ) que alcançou 35WPM em uma demonstração numa base do exército estado-unidense.
Em 24 de maio de 2004, no aniversário de 160 anos da primeira transmissão telegráfica, o IUT adicionou o caracter "@" (arroba) ao código Morse, como um "AC" juntos. O novo caracter facilitou o envio de endereços de correio eletrônico por código Morse e isso é notável, já que é a primeira adicção ao código Morse desde a I Guerra Mundial.
Representação e ritmo
Existem dois símbolos usados para representar letras, chamados de pontos e traços ou (mais comumente usado entre usuários de CW) dits e dahs. A duração do dit determina o ritmo a qual a mensagem é enviada. Aqui está uma ilustração de convenções de ritmo. Sua intenção é mostrar exatamento o ritmo — normalmente seria escrito algo como isso:
-.-. --- -.. .. --. --- / -- --- .-. ... .
C O D I G O (espaço) M O R S E
onde - representa dah e · representa dit. Aqui está a conveção de ritmo exata para a mesma mensagem (= representa ligado, · representa desligado, todos para a duração de um dit):
===.=.===.=...===.===.===...===.=.=...=.=...===.===.=...===.===.===.......===.===...===.===.===...=.===.=...=.=.=...=
^ ^ ^ ^ ^ ^
| dah dit dit | |
espaço de símbolo espaço de palavra espaço de letra
Na caixa de texto acima, máxima velocidade de código Morse, um dah é convencionalmente 3 vezes a duração do dit. Espaços entre dits e dahs em um caracter têm a duração de um dit. Espaços entre letras em uma palavra têm a duração de um dah (3 dits). Espaços entre palavras têm a duração de 7 dits.
Esse aprendizado de código Morse é frequentemente ensinada para enviar e entender letras e outros símbolos nos seus objetivos de velocidade, que é com relativa normalidade o ritmo dos pontos, traços e espaços em cada símbolo para aquela velocidade. Espaços exagerados entre símbolos e palavras são usados para dar um tempo para pensar, que pode ser reduzida com a prática e a familiaridade. Isso torna a forma do som de letras e símbolos fácil de se aprender. Esse método de ensinar é chamado de método de Farnsworth. Outro método de ensino popular é o método Koch, que usa a velocidade designada de início, mas começa com apenas dois caracteres. Uma vez conseguido copiar seqüências que contêm esses dois caracteres com 90% de precisão, outro caratcer é adicionado, e assim até todos os caracteres serem dominados.
Código Morse é freqüentemente falado ou escrito dessa forma:
-- --- ·-· ··· · / -·-· --- -·· ·
Dah-dah dah-dah-dah di-dah-dit di-di-dit dit, Dah-di-dah-dit dah-dah-dah dah-di-dit dit.
Note que que há um pequeno pormenor em aprender a ler código Morse escrito como está acima, o som de todas as letras e símbolos precisam estar compreendidos, para aprender e receber.
A velocidade do código Morse é tipicamente especificado em palavras por minuto (WPM). O padrão paris define a velocidade de transmissão como o ritmo de ponto e traço necessário para enviar a palavra "Paris" um dado número de vezes por minuto. A palavra Paris é escolhida porque tem precisamente 50 "dits" baseado no ritmo do livro de texto.
Fala-se que músicos aprendem o ritmo de caracter em código Morse mais rapidamente que não-músicos. Reciprocamente, código Morse tem sido usado na música, como fonte para padrão rítmico e em gravações, como em Wireless Fantasy de Vladimir Ussachevsky, A Revolta dos Dândis II da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii e na música YYZ da banda de Rock Rush.
Letras, números, pontuações e sinais especiais
Letras
Letra Código
Internacional Letra Código
Internacional
A .- N -.
B -... O ---
C -.-. P .--.
D -.. Q --.-
E . R .-.
F ..-. S ...
G --. T -
H .... U ..-
I .. V ...-
J .--- W .--
K -.- X -..-
L .-.. Y -.--
M -- Z --..
Números
Código internacional
1 ·----
2 ··---
3 ···--
4 ····-
5 ·····
6 -····
7 --···
8 ---··
9 ----·
0 -----
Pontuações comuns
Código internacional
Ponto [.] ·-·-·-
Vírgula [,] --··--
Interrogação [?] ··--··
Apóstrofo ['] ·----·
Exclamação [!] -·-·--
Barra [/] -··-·
Parênteses [(] -·--·
Parênteses [)] -·--·-
E comercial [&] ·-···
Dois pontos [:] ----···
Ponto e vírgula [;] -·-·-·
Igual [=] -···-
Hífen [-] -····-
Linha baixa [_] ··--·-
Aspas ["] ·-··-·
Cifrão [$] ···-··-
Arroba [@] ·--·-·
O "@" (arroba) foi adicionado em 2004 e combina A e C em um caractere.
A "!"(exclamação) não é oficialmente reconhecida em nenhum lugar. A junção de K e W -·-·-- foi proposta no ano de 1980, pela Heathkit Company (um vendedor de conjuntos de equipamentos de radio-amadorismo). Enquanto o programa de computador tradutor de código Morse prefere essa versão, o uso "em-ar" não é ainda universal como alguns operadores de rádio canadenses e, nos Estados Unidos, continuam preferindo a antiga junção de M e N ---·.
Sinais especiais
Sinais especiais são pontos/traços sequenciados que têm um significado especial. Eles podem frequentemente ser visto como se fossem compostos por um, dois ou três caracteres alfabético do código Morse. Quando compostos nesse sentido de mais que um caractere, eles são enviados juntos; isso é, omitindo as pausas normais que estariam entre elas se fossem enviadas como letras de um texto. Essas ligações são normalmente representadas impresso por letras com uma barra acima delas
Sinais especiais
Sinal Código Significado Comentário
\overline{\mbox{AR}} ·-·-· Parar (fim da mensagem) Frequentemente escrito como +
\overline{\mbox{AS}} ·-··· Espere (por 10 segundos) Responde com C (sim). AS2 significa espere 2 minutos, AS5 5 minutos, etc. Para pausas de 10 minutos ou mais, use QRX (veja código Q)
\overline{\mbox{BT}} -···- Separador dentro da mensagem Frequentemente escrito como =. Na prática, indistinguível para \overline{\mbox{TV}}, e algumas vezes escrito assim
\overline{\mbox{CL}} -·-··-·· Saindo do ar "Livre"
\overline{\mbox{DO}} -··--- Troque por código wabun
\overline{\mbox{K}} -·- Convite geral para transmitir Freqüentemente enviado após CQ
\overline{\mbox{KN}} -·--· Convite específico para transmitir Freqüentemente indica "de volta para você"
\overline{\mbox{R}} ·-· Recebido e entendido "Roger"
\overline{\mbox{SK}} ···-·- Fim (fim do contato) Na prática, indistinguível de \overline{\mbox{VA}}, e algumas vezes escrito assim
\overline{\mbox{SOS}} ···---··· Mensagem de sério perigo e pedido por ajuda urgente. Não usada ao menos em iminência de perigo para a vida ou para embarcações no mar. Veja SOS
Embora esses não seja realmente símbolos especiais, um erro pode ser indicado por uma série de \overline{\mbox{E}}s:
······· Erro, corrigir seguintes palavras (seis ou mais pontos em seqüencia)
· · · Erro (facilmente identificada por ritmo "quebrado")
Outros caracteres[editar | editar código-fonte]
ä ·-·- (também æ)
à ·--·- (também å)
ç -·-·· (também ĉ)
ch ----
ð ··--·
è ·-··-
é ··-··
ĝ --·-·
ĥ -·--·
ĵ ·---·
ñ --·--
ö ---· (também ø)
ŝ ···-·
þ ·--··
ü ··-- (também ŭ)
Exibição alternativa dos caracteres mais comuns para o código internacional[editar | editar código-fonte]
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E T
I A N M
S U R W D K G O
H V F Ü L Ä P J B X C Y Z Q Ö CH
5 4 Ŝ 3 É Ð 2 È + Þ À Ĵ 1 6 = / Ç Ĥ 7 Ĝ Ñ 8 9 0
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Referências - Manual dos Radiamadores brasileiro
GÍRIAS NO PY e na Faixa do Cidadão - 11 Metros - ou P.X.
Água de eloqüência – Cachaça
Atrás do toco – Só ouvindo
Asa dura - Avião
Anzol – Polícia Rodoviária
Anel – Primo
Ana Maria – AM
Acoplamento – Reunião
Bigodeira – Interferência
Baixa freqüência – Telefonema
Barra móvel – Automóvel
Barra náutica – Barco
Banheira – Mar
Batente – Trabalho
Bicorar – Pedir para falar
Break – Pedir para falar de RF
Botina - Amplificador
Botina branca – Médico
Botina preta – Militar
Bailarina – Caneta
Balaio – Bagunça
Bruxa – Ventania
Bobo – Relógio
Bigode a metro – Pessoalmente
Copiar – Escutar
Capacete – Sogro
Chá de urubu – Café
Canaleta – Canal
Casa de beijo – Motel
Chá de piriquito -Chimarrão, mate
Curto circuito – Briga
Cristalografia – Família
Cristal – Esposa
Cristalina – Filha
Cristalóide – Filho
Carvão – Esposo
Comer barbante – Esperar
Chuva artificial – Banho
Centelha – Neto
Caixa preta – Rádio transmissor
Coruja – Escuta
Carga pesada – Caminhão
Carga pesada bonequinha – Ônibus
Chucrutar – Aumentar os canais
Dois metros – Dormir
Espiras – Dinheiro
Esparadrapo – Irmão
Feijão queimado – Amante
Fio Maravilha – FM
Feiticeiro – Técnico de rádio
Fundo de poço – Sinal baixo, fraco
Gordurames – Comida
Grega – Viagem
Lilico – Amplificador linear
Loura suada – Cerveja
Levanta a Saia Baiana – LSB
Lambari – Estação fraca
Linha de 500 – Telefonema
Munheca de pau – Operador novato
Modular – Falar
Macaco preto – Telefone
Musquiteiro – Rádio
Mosca branca – Zona de silêncio
Orelha – vizinho
Pé de pato – Navio
Pitimbado – Doente, quebrado
Portadora – Transmissão sem fala
Papai Noel – Fiscalização
Pirambeira – Sair, desaparecer
Pipoca – Afilhado
Pica-pau – Manipulador de telegrafia
PX Maior – Deus
Para-raio – Sogra
Primeiríssima – Mãe
Pé de borracha – Carro
Pé de ferro – Trem
Pé de sola – A pé
QTO –Sanitário
Perneta – Colega
Roger – Câmbio
Reco-reco nas costelas – Abraço
Shack – Local da estação
Santiago – Sinal
Trapissuna – Aparelhagem
Turmalina – Namorada
Tapete branco – Papel
Tapete preto – Asfalto
Tubarão – Estação forte
Teresinha Vasconcelos – TV
Urubu Sai de Baixo – USB
Vertical – Conversa pessoal
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RADIOFUSÃO
Radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência que por sua vez são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço. É um meio de comunicação ao qual a maioria da população tem acesso como ouvinte. O receptor de rádio, por se tratar de um instrumento de baixo custo, pequeno porte e programações diversificadas, exerce uma maior incidência na vida diária das pessoas, tanto em zonas urbanas quanto rurais. Ele é rico em sugestão e sua capacidade de criar imagens, estabelecer laços afetivos e suscitar uma cálida sensação de intimidade com o ouvinte que recebe a mensagem em sua solidão, facilita a adesão, a identificação afetiva - mais que intelectual - a ela.
Muitos costumam fazer confusão tomando radiodifusão pela transmissão de sinais somente de áudio, o que não é correto. A radiodifusão é a "propagação de sinais de rádio, televisão, telex etc., por ondas radioelétricas",1 ou seja, tanto aparelhos de TV e como de rádio usam radiodifusão para receber sinais e transformá-los em vídeo (no caso da TV) e áudio, vide as entradas RF (radiofrequência) dos aparelhos de TV. A diferença está em como a informação é codificada.
A radiocomunicação iniciou como telégrafo sem fio, por volta de 1912. Todavia, com a invenção da modulação se iniciaram as primeiras experiências de radiocomunicação e radiodifusão, que a partir deste ponto ganhou espaço comercial.
O Começo
Tudo começou em 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e apartir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.
O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz".
A industrialização de equipamentos se deu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.
Até então o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.
E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluia rapidamente !
Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a freqüência desejada.
Lee Forest, desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.
Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.
Teleauxiofono (telefonia com fio)
Caleofono (telefonia com fio)
Anematófono (telefonia sem fio)
Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras)
Edífono (destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural)
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Já em 1890 o padre-cientista Landell de Moura previa em suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte ele embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o "The Patent Office at Washington" lhe concedeu três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.
Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.
Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.
A "Era do Rádio"
A partir de 1919 começa a chamada "Era do rádio".
O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiro da Westinghouse.
Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados foram então comercializados.
A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.
Para se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.
A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co.. Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.
O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto. Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.
O Dia Mundial das Telecomunicações é comemorado em 17 de maio porque foi nesta data, em 1865, que institui-se a "União Telegráfica Internacional".
Datas Importantes
1887 - Henrich Rudolph Hertz descobre as ondas de rádio.
1893 - Padre Roberto Landell de Moura, faz a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas.
1896 - Gluglielmo Marconi realiza as primeiras transmissões sem fios.
1922 - Primeira transmissão radiofônica oficial brasileira.
1923 - Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a primeira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
É feita a primeira transmissão de rádio em cadeia no mundo, envolvendo a WEAF e a WNAC, de Boston.
No dia 30 de novembro é criada a Sociedade Rádio Educadora Paulista - PRA-E.
1926 - John Baird realiza as primeiras transmissões de imagens
1931 - É fundada a PRB 9 - Rádio Record de São Paulo.
No início dos anos 30 o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio, transmitindo óperas, músicas e textos instrutivos.
1932 - O Governo de Getúlio Vragas autoriza a publicidadee em rádio.
Ademar Casé estréia seu programa na Rádio Philips. Casé (avô da atriz Regina Casé) criou o 1º jingle do rádio brasileiro: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..."
1933 - O americano Edwing Armstrong demonstra o sistema FM para os executivos da RCA.
1934 - Criada a Rádio Difusora, apelidada de "Som de Cristal", onde surge o termo "radialista", inventado por Nicolau Tuma.
1935 - Acontece na Alemanha, a primeira emissão oficial de TV.
Assis Chateaubriand inaugura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.
1936 - Em Londres é inaugurada a estação de TV da BBC.
Ao som de "Luar do Sertão", às 21 horas do dia 12 de setembro, ouvia-se: "Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!". Surge a PRE-8, adquirida por apenas 50 contos de réis da Rádio Philips.
O ano de 1936 marca também a estréia no rádio de Ary Barroso . Um polêmico narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols. Tornou-se uma das mais importantes figuras do Rádio. Começou na Rádio Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Apresentador de vários programas de sucesso e compositor da música "Aquarela do Brasil", entre outras.
1938 - Início da televisão na Rússia.
No dia das bruxas, a rádio americana CBS, apresenta o programa "A Guerra dos Mundos", com Orson Welles, que simula uma invasão de marcianos aos Estados Unidos. O realismo era tamanho que uma onda de pânico tomou conta do País. O locutor anunciava: "Atenção senhoras e senhores ouvintes... os marcianos estão invadindo a Terra...". A emissora teve que interromper a transmissão tamanha foi a confusão.
Também em 1938 acontece a primeira transmissão esportiva em rede nacional no Brasil, na Copa de 38, por Leonardo Gagliano Neto, da Rádio Clube do Brasil do RJ.
1939 - O americano Edwin Armstrong inicia operação da primeira FM em Alpine, New Jersey.
Almirante ("a maior patente do rádio!") chamava-se Henrique Foréis Domingues. Fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Criou o primeiro programa de auditório do rádio barsileiro, chamado "Caixa de Perguntas". Em 1939, na Rádio Nacional.
1941 - Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País, que foi apresentada durante cerca de três anos, pela PRE-8, Rádio Nacional do RJ. Era a novela "Em Busca da Felicidade" . A seguir foi a vez de "O Direito de Nascer".
Na década de 40 entra no ar o primeiro jornal falado do rádio brasileiro: o "Grande Jornal Falado Tupi", de São Paulo.
Surge o noticiário mais importante do rádio brasileir: o "Repórter Esso". A primeira transmissão aconteceu às 12h45min do dia 28 de agosto de 1941, quando a voz de Romeu Fernandez anunciou o ataque de aviões da Alemanha à Normandia, durante a 2ª Guerra Mundial. O gaúcho Heron Domingues marcou a história do rádio apresentando durante anos o "Repórter Esso". Em São Paulo a transmissão era feita pela Record PRB-9.
O humorista Chico Anysio começou no rádio, na década de 40, produzindo e apresentando programas, entre eles o "Rua da Alegria", na Rádio Tupi do Rio de Janeiro.
1942 - Abelardo Barbosa (Chacrinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou conhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói. É criado o "Cassino do Chacrinha". Em 1959 o "Velho Guerreiro" estréia na Televisão.
1946 - Surgem os gravadores de fita magnética, dando maior agilidade ao rádio.
1948 - Na Rádio Nacional faz sucesso o programa "Balança mas não cai".
Num dia 1º de abril, em algum ano próximo à Copa de 1950, o locutor esportivo Geraldo José de Almeida, da Rádio Record, irradia um jogo inteiro do time do São Paulo, que estava excursionando pela Europa. No final da partida um resultado que chocou os torcedores: o São Paulo havia perdido por 7 X 0. No dia seguinte a Rádio Record anuncia que tudo não passou de uma farsa. O jogo nem tinha acontecido. Era brinacadeira do dia da mentira.
1950 - A TV BBC de Londres realiza a primeira transmissão de imagens para além do Canal da Mancha.
É inaugurada oficialmente a primeira emissora de televisão brasileira: TV Tupi de São Paulo, no dia 18 de setembro.
1951 - É inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro.
1953 - A cantora Emilinha Borba, que começou na Rádio Cruzeiro do Sul, foi consagrada a "Rainha do Rádio", na Rádio Nacional, em 1953.
1954 - Inventada em 1940 por Peter Goldmark a TV a cores entra em funcionamento..
1962 - Primeira transmissão via satélite.
1962 - Em 27 de novembro, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão - ABERT.
1965 - O Brasil é integrado no Sistema Intelsat.
1965 - Inauguração do MIS - Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro
1967 - Criado no dia 25 de fevereiro o Ministério das Comunicações.
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QUANDO O RÁDIO SE TORNA POPULAR
No início da década de 1930, a situação havia mudado e o rádio se tornara um veículo mais popular. Em São Paulo (que oferecia os maiores salários do país) um aparelho de rádio custava em torno de 80$000 e o salário médio de uma família de trabalhadores era de 500$000 por mês. Ainda na década de 1930, surge o rádio comercial, após a emissão de um decreto permitindo a inserção publicitária – Decreto nº 21.111, de 1º de março de 1932, que autorizava 10% da programação da rádio a ter comerciais (atualmente é 25%). Como resultado, a produção erudita passou a ser popular e os interesses dos proprietários passaram de educativos para mercantis. Por outro lado, a competição gerou desenvolvimento técnico, popularidade e status às emissoras. A década de 30 marcou o apogeu do rádio como veículo de comunicação de massa, refletindo as mudanças pelas quais o país passava. O crescimento da economia nacional atraía investimentos estrangeiros, que encontravam no Brasil um mercado promissor. A indústria elétrica, aliada à indústria fonográfica, proporcionaram um grande impulso à expansão radiofônica. Vamos fazer uma breve viagem por essa década que foi tão importante para a comunicação no nosso país, A Década de Consolidação do Rádio.
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PRIMEIRO JINGLES COMERCIAL DO RÁDIO BRASILEIRO
O primeiro jingle brasileiro foi criado por Antônio Gabriel Nássara. Ele trabalhou durante seis meses no Programa Casé, de Ademar Casé, na Rádio Philips. Ademar, pernambucano, pai do diretor Geraldo Casé e avô da atriz e humorista Regina Casé, foi inicialmente locutor e, depois, corretor de publicidade. Em 1932 Casé convenceu o padeiro português Albino para ter sua Padaria Bragança anunciada na rádio. O compositor foi Nássara que fez o jingle em ritmo de fado, confiando a interpretação ao cantor Luís Barbosa que gravou com sotaque português para dar maior “autenticidade” à origen lusitana da padaria. Infelizmente não se tem notícia de alguma gravação da versão original, mas aqui está a letra:
“Oh, padeiro desta rua
tenha sempre na lembrança.
não me traga outro pão
que não seja o pão Bragança.
Pão inimigo da fome.
fome inimiga do pão.
enquanto os dois não se matam,
a gente fica na mão
De noite, quando me deito
e faço a oração,
peço com todo o respeito
que nunca me falte o pão”.
Fonte: A MPB na era do Rádio - Sérgio Cabral - página 36
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O QUE É JINGLES ?
Um jingle é uma mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade. É uma música feita exclusivamente para um produto ou empresa. É geralmente uma peça de áudio ou vídeo utilizada por emissoras de rádio ou TV para identificação da marca, canal, frequência. Pode ser falada ou cantada.
Um jingle é um slogan memorável que adota em sua letra preferencialmente o viés apolíneo (emoção), rimas para facilitar a memorização e palavras do universo do produto e de seu público. Em relação à música, é feito com uma melodia cativante, que leva em conta o imaginário auditivo da população e o contexto cultural da época. Sua transmissão normalmente ocorre nos rádios e, algumas vezes, em comerciais de televisão. Um jingle eficiente é feito para "prender" na memória das pessoas, por isso é tão comum que as pessoas se lembrem de jingles que não são mais transmitidos há décadas.
O primeiro jingle foi produzido em 1926, nos EUA, para um cereal matinal chamado Wheaties, cujo slogan principal é "Para um café da manhã de campeões". O auge do jingle foi na década de 50, nos EUA, no boom econômico. Era usado em diversos produtos, como cereais matinais, doces, tabaco, bebidas alcoólicas, carros e produtos de higiene pessoal.
A propaganda já existia em algumas emissoras de rádio no Brasil, na forma de merchandising, sem formato e frequência definidos. Em 1932, Ademar Casé, que injustamente ficou rotulado como "o homem que prostituiu o rádio no Brasil", veiculou em seu programa de variedades o primeiro jingle do rádio no Brasil.
Nássara, um dos redatores do programa, compôs o primeiro jingle no Brasil. Albino, um senhor português, dono da Padaria Bragança, foi abordado por Casé para ter seu comércio anunciado. Como Albino não se interessava pelo negócio, Ademar Casé lançou a proposta de anunciar sem compromisso, ou seja, Albino só pagaria se gostasse. Nássara, aproveitando a nacionalidade do cliente, fez três quadrinhas em ritmo de fado, que foi cantado com sotaque português na voz de Luís Barbosa, nascendo assim o jingle da Padaria Bragança:
Oh, padeiro desta rua, tenha sempre na lembrança, não me traga outro pão que não seja o pão Bragança;/
Pão inimigo da fome. Fome inimiga do pão, enquanto os dois não se matam, a gente não fica na mão;/
De noite, quando me deito e faço a oração, peço com todo o respeito que nunca me falte o pão".
Fonte Pesquisada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jingle
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POPULARMENTE
Inicialmente era chamado de RECLAMES, mais tarde com a popularização do Rádio, na época de ouro, passa a ser chamado de COMERCIAIS
A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.
Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, produção e veiculação de peças publicitárias. Pode-se traçar a história da publicidade desde a antiguidade. Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.
Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros,cd's e etc…, a própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.
Fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidade
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Jingles e Comerciais Famosos de Rádio e TV
Vozes, Músicas e Músicos, Talentos e Grandes Idéias
FÁBIO DIAS PIRAJÁ
A história e a evolução dos jingles no Brasil
Clube do Jingle & Spot de Rádio e TV
a) - Memória do Jingle Publicitário Nacional - Fábio Dias (Professor Universitário em Londrina-PR), Pesquisador e Colecionador de Jingles, Spot, Comerciais, Publicidade e Reclames de Radio e TV
b) - Instituto Moreira Salles (IMS) - Jingles antigos e gravações raras.
c) - Jingles Inesquecíveis - Memória do Jingle Publicitário Brasileiro - Apresentação de Lula Vieira
d) - Jingles e Comerciais Antigos - Rádio Jovem Pan AM 640 Khz
e) - A lista abaixo, refere-se ao meu ( Palma Netto ) acervo particular, contendo mais de 500 Jingles e aqui selecionado os mais famoso da era do Rádio e TV.
Década de 30
Pão Bragança autoria de Antônio Nássara, aqui relembrado por Almirante, o primeiro jingle do Brasil foi ar em 1932, no Programa Ademar Casé (avô de Regina Casé) para a Padaria Bragança - 1932
Sabonetes Lifeboy
Década de 40
Alka Seltzer
Aprinosol
Brilhantina Glostora
Creme Dental Elcalol
Inseticida Detefon
Loção Brilhante
Melhoral
Ótica Fluminense
Pílulas de Vida do Doutor Ross
Sabonetes Lifeboy
Sabonetes Lever - O Sabonete das Estrelas de Hollywood
Talco Ross
Década de 50
Alka Seltzer (Jingle)
Angel Face com Angela Maria
Auris-Sedina, para dor de ouvido
Base e pó de Arroz Angel Face na voz de Angela Maria
Cobertores Parahyba de Acrylan
Coca-Cola (Jingle)
Coca-Cola (Jingle)
Creme Rugol
Detefon
Eucalol
Década de cida Detefon
Jingle da Campanha Política de Getúlio Vargas
Jingle da Campanha Política de Jânio Quadros
Kolynos
Melhoral
Óleo Brilhantina Colgate
Óleo de Soja Maria
Perfume Damosel
Sabonete Gessy
Sabonete Palmolive
Sabão Rinso
Talco Ross (Jingle)
Varig - Homenagem a Comunidade Luso-Brasileira
Wolkswagen Fusca Sedan
Década de 60
Os mais lembrados nos dias atuais, devido a força do Rádio, com o surgimento em massa da televisão no Brasil
Caminhôes Chevrolet
Casas Pernambucanas
Casas Pernanbucanas
Ceras Dominó
Cera Nugget (Jingle comercial)
Combustíveis Shell com Roberto Carlos
Coca-Cola Tamanho Família
Colírio Moura Brasil (Jingle)
Conhaque de Alcatrão São João da Barra
Creme Dental Kolynos (Jingle)
Esmalte Colorama da Bozanno com a inconfundível voz de Ramos Calhelha (falecido em 2002)
Fragâncias Avon
Gordini
Grapette
Maisena (Jingle comercial)
Lâmpadas GE
Leite de Colônia
Leite Glória
Maionese Hellman’s
Nescau
Pneus Firestone
Sucos KSuco
Radio Fonógrafo SEMP
Varig
Varig Natal
Volkswagen - Muito mais valorizado
Década de 70
Amareto del Orso
Bamerindus - Madureira
Banco Nacional (Jingle de Natal)
Banco Real (Comercial com Humberto Marçal)
Bunny´s Levis
Café Seleto
Café Seleto - (Jingle 1978)
Cerveja Antarctica
Chevrolet Opala
Corneto Gelatto
Creme Dental Colgate
Cremogena
Detergente Pinho Dominó
Duchas Corona
Duchas Corona
Duraplac
Fanta Limão
Fios Pirelli
Grapette 2
Guaraná Antarctica 1
Guaraná Antarctica 2
Guarana Antártica
Inseticida Flit
Itaú
Jornal O Globo de Domingo
Kolynos
Kolynos (Gel Dental)
Light Rio - Comercial na voz de William Mendonça
Máquinas de Escrever Olivetti Natal
Martini
Minister
Novo Sabão em Pó Viva
Opala Comodoro
Pepsi-Cola
Pepsi-Cola
Pepsi-Cola (Famoso Jingle da Pepsi-Cola - Só tem amor quem tem amor pra dar)
Rexona
Rocambole Pullman
Rocambole Pullman
Run Merino
Sabão Campeiro
Sabonetes Rexona
TV Globo - Um Novo Tempo 1971
TV Globo - Um Novo Tempo 1978
TV Globo - Música de Fim de Ano da TV Globo - 1978
US Top
US Top
Varig-Cruzeiro Homenagem ao Rio de Janeiro
Vasp
Vasp
Vinheta de abertura do Jornal Nacional na TV Globo - 1972
Vinheta da Bolha da TV Globo (Famoso Plim-Plim) - 1979
Década de 80
Banco Bamerindus
Banco Itaú
Banco Itaú - 1986 (Jingle)
Banco Nacional - Natal de 1985 (Jingle com as Crianças)
Batom Boka Loka - 1985
Brinquedos Estrela - 1986
Café Meridiano - Vitória 1983
Caldos Maggi
Caixa Econômica Federal
Campari
Chevrolet - 1980
Cigarros Hollywood - 1980 (Jingle)
Coca-Cola - É isso aí
Crush
Dadalto, Arranhe e Ganhe - Vitória 1983
Francisco Xavier Imóveis com Sergio Chapellin (Comercial)
Jeans Pool
Maionese Hellman’s
Margarina Claybon Cremoso
Mortadela Sadia
Poupança Bamerindus - 1985
Porto-Unidas com a locutora Iris Letieri - 1984
Pneus Goodyear
Sonrisal
Soda Limonada Antártica
TV Globo - Um Novo Tempo 1983 (Jingle)
Tylenol500
TOCO Disco Party - 1981 (Comercial)
Transbrasil
TransBrasil Agente 727 - 1981 (Comercial)
Década de 90
Arapuã
Automóvel Clube
C & A
C & A
C & A
Caixa Econômica Federal
Cerveja Brahma
Chevrolet Silverado com Zé Rodrix - 1997
Dan up
Esplanada Grill
Gelatina Royal
Guaraná Antarctica - Pipoca
Guaraná Antarctica - Pizza
Listas Telesp
M.Officer
Mesbla
Mesbla
Molho Jimmy
Omino
Parmalat
Parmalat Mamiferos
Pick up Chevrolet
Playcenter
Pompéia Veículos 2
Poupança Bradesco
Soda Limonada
Sonrisal 2
Varig
Cigarros
Bridge
Carlton - Um raro prazer 1
Carlton - Um raro prazer 2
Continental (jogo)
Continental - Preferência Nacional
Derby
Ella
Hollywood (com David Coverdalle do Whitesnake)
Lord
LS
Minister - Para quem sabe o que quer
Marlboro
Veado
Fonte de pesquisa
http://www.locutor.info/audioJingles.html
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RADIO AMADORISMO NO BRASIL
Radioamador ou radioamadora é a pessoa habilitada pelo governo para operar uma estação de radiocomunicações amadora no Brasil. O órgão responsável pela regulação do serviço de radioamador no país é a Agência Nacional de Telecomunicações.
Calamidades Públicas
Num país de dimensões continentais como o Brasil, a necessidade de sistemas de comunicação instantânea não convencional é de extrema importância. Por este motivo foi criada uma rede de radioamadores para prevenir e procurar auxiliar os órgãos oficiais de salvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama "RENER", que é a abreviação de "Rede Nacional de Emergência de Radioamadores" voluntários.
Quem realiza o Serviço de Radioamador
De acordo com texto traduzido do inglês, o (sic)...Radioamador é o cidadão que se interessa pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos.
E ainda conforme as páginas da Anatel: O Serviço de Radioamador é um serviço de radiocomunicações, realizado por pessoas autorizadas, que se interessem pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos, sendo vetado a utilização para outros fins.
No Brasil e em todos os países do mundo é vetada a utilização do serviço de radioamadorismo para outros fins que não os descritos acima.
O serviço de radioamador no Brasil é concedido pelo governo à pessoas habilitadas e concursadas. Portanto, para ser radioamador, o cidadão deve ser autorizado pelo Governo Federal.
Habilitação ao Serviço de Radioamador
A estação de radiocomunicação consiste basicamente num equipamento de radiocomunicação, linha de transmissão e antena. Para que o cidadão possa ter um sistema destes em sua casa, é necessário ser radioamador, ou operador de estação de rádio-cidadão.
No primeiro caso é necessário a habilitação de radioamador. Para ser portador desta existem uma série de procedimentos burocráticos que devem ser observados e seguidos, pois a responsabilidade de se operar uma estação de rádio de grande potência, alcance, e múltiplas freqüências de operação com possibilidade de interferências inclusive em serviços públicos e de segurança é grande.
A autorização para a execução do serviço de radioamadorismo concedida pelo Governo Federal é precedida de provas executadas pelo candidato onde são avaliadas suas capacidades operacionais, seus conhecimentos da legislação das telecomunicações, de ética operacional, além da suas capacidades técnicas, no manuseio e conhecimento teórico de rádio transceptores, equipamentos, antenas e afins.
O exame de avaliação é promovido por uma entidade não governamental e representativa dos radioamadores perante o Governo Federal chamada Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão - LABRE ou ainda diretamente na Anatel. Quem elabora e fiscaliza os exames é a Anatel, a aplicação das provas pode ser feita tanto na LABRE como na Anatel.
Classes de Radioamadores
CLASSE C
Aos aprovados nos testes de:
Técnica e Ética Operacional
Legislação de Telecomunicações
Técnica e Ética Operacional
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Legislação de Telecomunicações[editar | editar código-fonte]
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
CLASSE B
Aos aprovados nos testes de:
Técnica e Ética Operacional
Legislação de Telecomunicações
Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade
Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse
Técnica e Ética Operacional[
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Legislação de Telecomunicações
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade (Radioeletricidade)
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 50%, ou seja, 10 respostas certas.
Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse
Os testes de Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse serão constituídos de textos em linguagem clara, com 125 (cento e vinte e cinco) caracteres (letras, sinais e algarismos) cada um deles, transmitidos em 5 (cinco) minutos e recebidos em igual período. Só será considerado aprovado no exame de código Morse o candidato que tiver conseguido acertar, no mínimo, 87 (oitenta e sete) caracteres em cada uma das provas, ficando reprovado quem não atingir estes valores quer em transmissão, quer em recepção.
Observações
Para promoção de classe C para B, segundo interpretação dada pela ANATEL ao Regulamento do Serviço de Radioamador, anexo à Resolução n.º 449/2006, não é necessário realizar novamente provas de Técnica e Ética Operacional e Legislação de Telecomunicações.
Aos radioamadores classe "C", menores de 18 anos, decorridos dois anos da data de expedição do COER classe "C".
CLASSE A
Aos radioamadores classe "B", decorrido um ano da data de expedição do COER classe "B" e aprovados no teste de Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade, conforme interpretação dada pela ANATEL ao Regulamento do Serviço de Radioamador, anexo à Resolução n.º 449/2006, constante do documento denominado Procedimentos de Testes de Comprovação de Capacidade Operacional e Técnica.
Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade (Radioeletricidade)[editar | editar código-fonte]
Teste de avaliação composto por 20 questões em 60 minutos, índice de aprovação de 70%, ou seja, 14 respostas certas.
Autorização de Licença
A Licença para operar o serviço de radioamador é liberada para os maiores de dez anos desde que seus pais ou tutores se responsabilizem pelos seus atos e omissões.
Para os radioamadores portugueses é liberada a licença após obterem o reconhecimento de igualdade de seus direitos e deveres em relação aos brasileiros.
Radioamador estrangeiro
Uma vez radioamador em seu país de origem, o estrangeiro poderá solicitar ao governo brasileiro a execução do serviço no país. As condições para tal são a existência de acordo internacional de reciprocidade de tratamento entre o Brasil e o país de origem do candidato, a apresentação de documentos que equivalem às licenças brasileiras e que não tenham prazo de validade vencido, passaporte ou carteira de identidade de estrangeiro com prazo de validade normal e a apresentação do CPF em situação regular.
A liberação do licenciamento para radioamadores estrangeiros se dá após o reconhecimento de reciprocidade de tratamento acordado entre o Brasil e os países destes.
Os Radioamadores funcionários estrangeiros de organismos internacionais dos quais o Brasil também participa, recebem a licença quando solicitada se estiverem prestando serviços em solo brasileiro.
Licença de Funcionamento
A licença de funcionamento de uma estação de radioamadorismo, é o documento que libera o uso e instalação da estação transceptora ao detentor do Certificado de Operador de Estação de Radioemissão, podendo este ser pessoa física ou ainda entidades de ensino, associações de radioamadores, etc.
O indicativo de chamada será determinado pela classe a que pertence e a unidade federativa em que o Radioamador reside.
A validade da licença de funcionamento é por dez anos. Os tipos de estação são: fixa, móvel, fixa tipo 2, repetidora sem e com conexão com a rede telefônica pública. Podendo ainda solicitar estações eventuais e especiais com prazo máximo de 30 dias de utilização para participar de eventos, comemorações e contestes.
Ao radioamador é permitido apenas uma estação fixa em cada unidade da Federação. A móvel não tem limite.
COER
O COER, Certificado de Operador de Estação de Radioamador, é a habilitação do responsável pela estação de radioemissão-recepção. O documento é necessário estar sempre com seu titular no momento da operação de uma estação de radioamadorismo.
Legislação
Por se tratar de serviço de utilidade pública, em ocasiões excepcionais, as freqüências podem ser solicitados para ser utilizados como reserva técnica para a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc. Com o final da Ditadura Militar, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, o radioamador não é obrigado a ceder equipamentos para quaisquer órgãos de repressão de forma injustificada, podendo os responsáveis serem processados e presos em caso de submeter o cidadão a situação vexatória.
O único órgão responsável pela habilitação, homologação, fiscalização e legislação das estações de radioamador no Brasil é a Anatel.
No inicio era o Departamernto de Correios e Telegrafos, depois esta função passou para o Dentel - Departamento de Telecominicações e o Fistel - Fiscalização Telecomunicação. Hoje é Ministério das Comunicações, através de seu orgão Anatel.
Patrono do Radioamadorismo Brasileiro
Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre em 21 de janeiro de 1861, morreu em 30 de junho de 1928, teve formação eclesiástica em Roma, ordenado sacerdote em 1886, voltou para o Brasil e desempenhou atividades religiosas até a sua morte, em Porto Alegre. Em Roma iniciou seus estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos culminando na invenção do telefone sem fio.
CODIGO INTERNACIONAL - "Q"
O Código Q é adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três letras, todas começando com a letra "Q", inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial, e posteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo. Apesar de os códigos Q terem sido criados quando o rádio usava apenas o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para evitar confusão, sinais de chamadas têm sido frequentemente limitados a restringir sinais começando com "Q" ou tendo uma sequência de três Q embutidos.
História
O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma "lista de abreviações... preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral". O código Q facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para serem usadas na radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convenção internacional de radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913.
Os códigos Q compreendidos entre QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo; QRA-QUZ para todos os serviços.
Código Pergunta Resposta ou informação
QAP Está na escuta? Permaneça na escuta ou estou na escuta
QAM Qual é a condição meteorológica? Aqui a condição meteorológia é ...
QRA Qual o nome operador? O meu nome é ...
QRB A qual distância aproximada você está da minha estação? A distância aproximada entre nossas estações é... milhas náuticas (ou quilômetros)
QRC Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contas de sua estação? A liquidação das contas da minha estação está sob o encargo da organização particular... (ou da administração estadual...)
QRD Aonde vai e de onde vem? Vou a... e venho de...
QRE A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar) Penso chegar a...(lugar) (ou estar sobre...) às... horas.
QRG Qual é minha frequência exata (ou frequência exata de...)? Sua frequência exata (ou frequência exata de...) é... kHz (ou... MHz).
QRH Minha frequência varia? Sua frequência varia.
QRI Como é a tonalidade de minha estação? A tonalidade de sua estação é:
Boa
Variável
Ruim
QRJ Quantas chamadas radiotelefônicas você tem para despachar? Eu tenho ... chamadas radiotelefônicas para despachar.
QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...) ? A clareza de seus sinais (ou dos sinais de) é:
Ruim
Pobre
Razoável
Boa
Excelente
QRL Você está ocupado? Estou ocupado (ou ocupado com...).
Favor não interferir
QRM Está sendo interferido? Sofre interferência:
Nulas
Ligeira
Moderada
Severa
Extrema
QRN Está sendo perturbado por estática? Estou sendo perturbado por estática:
Não
Ligeiramente
Moderadamente
Severamente
Extremamente
QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumente a potência do transmissor.
QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminua a potência do transmissor.
QRQ Devo transmitir mais depressa? Transmita mais depressa (...palavras por minuto).
QRR Está pronto para operação automática? Estou pronto para operação automática. Transmita à... palavras por minuto.
QRS Devo transmitir mais devagar? Transmita mais devagar (... palavras por minuto).
QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão.
QRU Tem algo para mim? Não tenho nada para você.
QRV Está preparado? Estou preparado.
QRW Devo avisar a... que você o está chamando em ... kHz(ou...MHz). Por favor, avise ... que o estou chamando em ...kHz(ou ...MHz).
QRX Quando você chamará novamente? Eu o chamarei novamente às... horas, em ...kHz(ou ...MHz).
QRY Qual a minha ordem de vez?
(Refere-se a comunicação)
É número ...(ou de acordo com qualquer indicação)
(Refere-se a comunicação)
QRZ Quem está me chamando? Você está sendo chamado por ... em... kHz (ou ... MHz).
QSA Qual a intensidade de meus sinais(ou dos sinais de...)? A intensidade dos seus sinais (ou dos sinais de ...) é:
Apenas perceptível
Fraca
Satisfatória
Boa
Ótima
QSB A intensidade de meus sinais varia? A intensidade de seus sinais varia.
QSC Sua embarcação é de carga? Minha embarcação é de carga.
QSD Minha manipulação está defeituosa? Sua manipulação está defeituosa.
QSE Qual o deslocamento estimado da embarcação de salvamento? O deslocamento estimado da embarcação de salvamento é ... (números e unidades).
QSF Você realizou o salvamento? Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a base ... (com ... pessoas feridas necessitando ambulância).
QSG Devo transmitir ... telegramas de uma vez? Transmita ... telegramas de uma vez.
QSH Você é capaz de retornar usando seu equipamento radiogoniométrico? Eu sou capaz de retornar usando meu equipamento radiogoniométrico.
QSI Não consegui interromper a ... (indicativo de chamada). Sua transmissão ou informe que não conseguir interromper sua transmissão em ...kHz (ou ... MHz).
QSJ Qual a taxa a ser cobrada para ... incluindo sua taxa interna? A taxa a ser cobrada para ... incluindo a minha taxa interna é ... francos, ou reais, ou dólares ... ou simplesmente referindo-se a um valor em dinheiro.
QSK Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativo, posso interromper sua transmissão? Posso ouvi-lo entre meus sinais: pode interromper minha transmissão.
QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento.
QSM Devo repetir o último telegrama que transmiti para você (ou algum telegrama anterior)? Repita o último telegrama que você enviou para mim(ou telegrama(s) número(s)...).
QSN Escutou-me ou ...(indicativo de chamada) em ...kHz (ou ...MHz)? Escutei-o ou ...(indicativo de chamada) em ...kHz (ou ...MHz)
QSO Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? Posso comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com... .
QSP Quer retransmitir gratuitamente a ...? Vou retransmitir gratuitamente a... .
QSQ Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo? Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo.
QSR Devo repetir a chamada na frequência de chamada? Repita a chamada na frequência de chamada: não ouvi você (ou há interferência).
QSS Que frequência de trabalho você usará? Usarei a frequência de trabalho de ...kHz (normalmente basta indicar os três último algarismo da frequência).
QSU Devo transmitir ou responder nesta frequência ou em ...kHz(ou ... MHz) com emissões do tipo...? Transmita ou responda nesta frequência ou em ...kHz(ou ... MHz) com emissões do tipo... .
QSV Devo transmitir uma série de "v" nesta frequência ou em ... kHz(ou ... MHz)? Transmita uma série de "v" nesta frequência ou em ... kHz(ou ... MHz)?
QSW Vai transmitir nesta frequência ou em ... kHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...)? Vou transmitir nesta frequência ou em ... kHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...),
QSX Quer escutar a ... (indicativo de chamada) em ... kHz ( ou ... MHz)? Estou escutando a ... (indicativo de chamada) em ... kHz ( ou ... MHz)?
QSY Devo transmitr em outra frequência? Transmita em outra frequência ou em ... kHz (ou... MHz).
QSZ Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez? Transmita cada plavra ou grupo duas vezes (ou ... vezes).
QTA Devo cancelar o mensagem número ...? Cancele o mensagem número ... .
QTB Concorda com minha contagem de palavras? Eu não concordo com sua contagem de palavras; vou pedir a primeira letras ou dígito de cada palavra ou grupo.
QTC Quantos recados para transmitir? Tenho ... recado transmitir (ou para ...).
QTD O que recolheu o barca ou a aeronave de salvamento? ... (identificação) recolheu:
... (número) sobreviventes.
... restos de naufrágio.
... (número) de cadáveres
QTE Qual a minha orientação com relação a você? ou
Qual a minha orientação com relação a ... (indicativo de chamada)
Sua orientação verdadeira com relação a mim é... grau as... horas ou
A orientação verdadeira de ...(indicativo de chamada) com relação a ... (indicativo de chamada) era de ... grau as ... horas.
QTF Quer indicar a posição de minha estação de acordo com as orientações tomadas pelas estações refiogoniométricas que você controla? A posição de sua estação de acordo com as orientações tomadas pelas estações radiogoniométricas que, eu controlo era ... latitude, ... longitude, (ou outra indicação de posição) tipo... às ... horas.
QTG Quer transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz)?
Quer pedir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz)?
Vou transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz).
Pedi dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada (repetindo ... vezes) em kHz(ou ...MHz).
QTH Qual é seu local endereço posição em latitude e longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação)? Meu local de endereço posição é ... de latitude, ... de longitude(ou de acorde com qualquer outra indicação).
QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
QTJ Qual a sua velocidade (refere-se à velocidade de um navio ou aeronave com relação à água ou ar, respectivamente). Minha velocidade é de ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas por hora). (indique a velocidade de um navio ou aeronave através da água ou ar, respectivamente).
QTK Qual a velocidade de sua aeronave com relação à superfície terrestre? A velocidade de minha aeronave com relação à superfície terrestre ér ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas terrestres por hora).
QTL Qual o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
QTM Qual é o seu rumo MAGNÉTICO? Meu rumo MAGNÉTICO é ... graus.
QTN A que horas saiu de ... (lugar)? Saí de ... (lugar) às ... horas.
QTO Pode comunicar-se com minha estação por meio de código internacional de sinais? Vou comunicar-me com sua estação por meio de código internacional de sinais.
QTR Qual é a hora certa? A hora certa é ... horas.
QTS Quer transmitir seu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua frequência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... kHz (ou MHz)? Vou transmitir meu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua frequência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... kHz (ou MHz).
QTT O sinal de identificação que segue se sobrepõe à outra emissão.
QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação? O horário de funcionamento da minha estação é ... horas.
QTV Devo fazer escuta por você na frequência de ... kHz (ou ... MHz) das ... às ... horas? Faça escuta por você na frequência de ... kHz (ou ... MHz) das ... às ... horas.
QTW Como se encontra os sobrevivente? Os sobreviventes se encontras em ... condições e precisam urgentemente ...
QTX Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo até que eu o avise(ou até às... horas)? Vou manter minha estação aberta para nova comunicação com você até que me avise (ou até às ... horas)
QTY Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso afirmativo, quando espera chegar? Estou seguindo para o lugar do acidente e espero chegar às ... horas em ... (data).
QTZ Você continua a busca? Continuo a busca de ... (aeronave, navio, dispositivo de salvamento, sobreviventes ou destroços).
QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada).
QUB Pode dar-me na seguinte ordem, informações sobre: a direção em graus VERDADEIROS e velocidade do vento na superfície; visibilidade; condições meteriológicas atuais; quantidade, tipo e altura das nuvens sobre a superfície em ... (lugar de observação)? Envio informações solicitadas: (As unidades usadas para velocidade e distâncias devem ser indicadas).
QUC Qual é o número (ou outra estação) da última mensagem qe você recebeu de mim ou de ... (indicativo de chamada)? O número (ou outra estação) da última mensagem recebida de você ou de ... (indicativo de chamada) é ... .
QUD Recebeu o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? Recebi o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel) às ... horas.
QUE Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de intérprete, se possível, em quaisquer frequência? Posso usar telefonia em ... (idioma) em ... kHz (ou ... MHz).
QUF Recebeu o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)? Recebi o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação móvel)?
QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar? A pressão barométrica atual ao nível do mar é ...(unidades).
QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas
QUJ Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar a você (ou ...)? O rumo VERDADEIRO para me alcançar (ou ...) ... graus às ... horas.
QUK Pode me informar as condições do mar observada em ... (lugar ou coordenadas)? O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... .
QUL Pode me informar as vagas observadas em ... (lugar ou coordenadas)? As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... .
QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal.
QUN Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas ou (nas proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nas proximidades de ... ) favor indicar rumo VERDADEIRO e velocidade. Minha posição, rumo VERDADEIRO e velocidade são ... .
QUO Devo efetuar busca de:
aeronave
navio
embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação) ?
Efetue busca de:
aeronave
navio
embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ... longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação).
QUP Quer indicar sua posição por meio de:
refletores
rastro de fumaça
sinais pirotécnicos?
Estou indicando minha posição por meio de:
refletores
rastro de fumaça
sinais pirotécnicos?
QUQ Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar seu pouso? Por favor, orientar seu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para facilitar meu pouso.
QUR Os sobreviventes:
Receberam equipamentos salva-vidas?
Foram recolhidos por embarcação de salvamento?
Foram encontrados por grupo de salvamento de terra?
Os sobreviventes:
Receberam equipamentos salva-vidas?
Foram recolhidos por embarcação de salvamento?
Foram encontrados por grupo de salvamento de terra.
QUS Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso afirmativo, em que posição? Avistei:
sobreviventes na água;
sobreviventes em balsas;
destroços na latitude ..., longitude ... (ou de acordo com qualquer outra informação).
QUT Foi marcado o local do acidente? A posição do acidente está marcada por:
balsa flamígena ou fumígena;
bóia;
produto corante;
... (especificar qualquer outro sinal)
QUU Devo dirigir o navio ou aeronave para minha posição? Dirija o navio ou aeronave (indicativo de chamada)?
para sua posição transmitindo seu indicativo de chamada e traços longos em ... kHz (ou ... MHz);
transmitindo em ... kHz (ou MHz) o rumo verdadeiro para chegar a você.
QUW Você está na área de busca designada como ... nome da zona ou latitude e longitude) ? Estou na área de busca (designação).
QUY Foi marcada a posição da embarcação de salvamento? A posição da embarcação de salvamento foi marcada às ... horas por:
baliza flamígena;
bóia;
produto corante;
...(especificar qualquer outro sinal).
Uso atual[editar | editar código-fonte]
Ao longo dos anos, modificações foram feitas no código Q original para refletir as mudanças na prática da rádio comunicação. Na lista internacional original, por exemplo, QSW/QSW significava "Devo aumentar/diminuir minha frequência de centelha?", no entanto, transmissores de centelhas (Spark-gap transmitter em inglês) 1 , foram banidos nos Estados Unidos em 1920, resultando em um significado obsoleto daqueles códigos. Mais de cem códigos Q foram listados no ''Post Office Handbook for Radio Operators'' produzido pelo ministério de postagens e telecomunicações do Reino Unido nos anos de 1970, tal material aborda assuntos como meteorologia, direcionamento de rádio localização, procedimentos de rádio, busca e salvamento, e assim por diante.
Uso na aviação
Na aviação foi definido o uso do QAA-QNZ, mais comumente é usado QNE, QNH e QFE que fazem referencia a ajustes de altímetros em relação ao solo, nível médio do mar e pressão local2 , além dos códigos QDM e QDR que correspondem a radionavegação aérea. Tais códigos são usados em fonias com órgãos de controle de tráfego aéreo como uma abreviação inequívoca, onde segurança e eficiência são de vital importância.
Uso marítimo[editar | editar código-fonte]
Entre os códigos QOA-QOZ são reservados ao uso marítimo, porém com o desuso do código Morse, tais código não são usados mais nos dias atuais
Referências - Manual do Radioamadorismo brasileiro
CODIGO MORSE
Código Morse
Código Morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímans que funcionam para emissão ou recepção de sinais.
Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos:
pulsos eléctricos transmitidos em um cabo;
ondas mecânicas (perturbações sonoras);
sinais visuais (luzes acendendo e apagando);
ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, e espaços.
Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código Morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código Morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz.
O código Morse pode ser transmitido de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código Morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código Morse internacional é composto de seis elementos:
Sinal curto, ponto ou 'dit' (·)
Sinal longo, traço ou 'dah' (-)
Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços)
Intervalo curto (entre letras)
Intervalo médio (entre palavras)
Intervalo longo (entre frases)
Portanto, o comprimento variável de caracteres do código Morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII.
O que se é chamado hoje de código Morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código Morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.
Desenvolvimento
Pingal um estudante /músico/matemático que viveu na antiga Índia entre 400 e 200 a.C., foi o primeiro a usar um código binário de sílabas curtas e longas (traços curtos e longos), muito similar ao código Morse. Uma sílaba longa é igual ao a controlar um eletroímã localizado no fim da recepção do linha transmissora. Os limites tecnológicos da época tornaram impossível marcar caracteres individuais de uma forma compreensível. Então os inventores tiveram que inventar um método alternativo de comunicação. No início de 1937, William Cooke e Charles Wheatstone operaram telégrafos elétricos na Inglaterra que também controlaram os eletroímãs nos receptores.2 Porém, os seus ponteiros de agulha dos sistemas giravam no sentido de indicar os caracteres sendo enviados. Em contraste, o sistema de telégrafo inicial de Morse e Vail, o qual entrou na primeira operação em 1844, marcou uma fita magnética de papel — quando a corrente elétrica era transmitida, o eletroímã do receptor girava a armação, de modo que começou a arranhar uma fita magnética móvel, e quando a corrente foi removida, o receptor retratou a armação, de forma que uma porção da fita permaneceu sem marca.
O código Morse foi desenvolvido de modo que os operadores pudessem traduzir as identificações marcadas na fita de papel em mensagens de texto. Inicialmente, Morse planejou transmitir somente números, e usar um dicionário para procurar cada palavra de acordo com o número que foi enviado. Porém, o código foi expandido para incluir letras e caracteres especiais, podendo assim ser usado para mensagens mais completas. As marcas curtas foram chamadas de "pontos", e as longas de "traços", e as letras mais comuns usadas na língua inglesa foram nomeadas nas menores seqüências.
No telégrafo original de Morse, as armações dos receptores fizeram um barulho de clicado como se se movessem dentro e fora da posição da marcação da fita. Operadores logo aprenderam a ler os clicados como o início e o fim dos pontos e traços, mostrando que não é necessário muito tempo para usar a fita.
Quando o código Morse foi adotado no rádio, os pontos e os traços foram normalmente enviados como tons curtos e longos. Isso foi posteriormente provado que as pessoas se tornariam mais hábeis na recepção do código Morse quando é ensinado como uma linguagem ouvida, ao invés de lida de páginas. Para refletir o som do código Morse, profissionais vocalizaram os pontos como "dit" e os traços como "dah". Quando um "dit" não é o elemento final do caracter, seu som é encurtado para "di" para manter um melhor ritmo vocal.
Mensagens Morse são geralmente transmitidas por uma ferramenta de transmissão manual, como o telégrafo, mas há variações introduzidas pela prática de enviar e receber — operadores mais experientes conseguem enviar e receber em altas velocidades. Em geral, qualquer código representando símbolo escrito como sinais de durações variadas pode ser transmitido por código Morse, mas o termo é usado especialmente para dois tipos de código Morse usado para o alfabeto inglês e símbolos associados.
Companhias de telégrafo cobravam baseada na duração da mensagem enviada. Códigos comerciais elaborados foram desenvolvido para codificar frases comuns em grupos de cinco letras que eram enviadas como palavras simples. Exemplos: BYOXO (Você está tentando sair fora disso?), LIOUY (Por que você não responde minhas perguntas?), e AYYLU (Código não claro, repita mais claramente). As letras desses grupos de cinco letras eram enviadas individualmente usando código Morse. Na terminologia da rede de computadores, poderia dizer que o código comercial é colocada na topo do código Morse, o qual é levado ao topo do código binário, o qual é levado ao topo do rede física de telegrafia. Ainda em uso no radioamadorismo são o Código Q e o Código Z; eles foram e são usados por operadores para serviços como qualidade da transmissão, mudanças de freqüências, e telegramas.
Quando considerado como um padrão para codificação da informação, o código Morse teve uma vida próspera que ainda não foi ultrapassado por nenhum outro esquema de codificação eletrônica. O código Morse foi usado como um padrão internacional para comunicações marítimas até 1999 quando foi substituído pelo Sistema de Segurança de Perigo Marítimo global. Quando a marinha francesa cessou de usar o código Morse em 1997, a mensagem final transmitida foi "Chamando todos. Este é o nosso último grito antes do nosso silêncio eterno."
Recentemente algumas competições de altas velocidades têm sido amplamente divulgadas entre operadores de código Morse e usuários de mensagens SMS de telefone celular. O código Morse tem constantemente ganho as competições, conduzindo à especulação que os fabricantes de telefone celular podem construir um código Morse relacionado para telefones celulares. A ligação traduziria automaticamente o código Morse colocado dentro do texto de modo que poderia ser enviada por qualquer telefone celular que suporte SMS, então o receptor da mensagem precisaria saber código Morse para entender a mensagem. Outra aplicação especulada inclui pegar um aplicação de assistência a código Morse e usando o alerta vibratório do celular para traduzir a mensagem SMS em mensagens silenciosas, leitura "mão-livre" das mensagens recebidas. Alguns celulares ainda têm informativo auditível para alguns celulares que permitem código Morse introduzido em SMS's mensagens enviadas.
Embora não seja um código usual hoje em dia, alguns grupos ainda o usam, como por exemplo, os Escoteiros e o Clube de Desbravadores.
Código Morse internacional moderno
O código Morse internacional moderno foi criado por Friedrich Clemens Gerke em 1838 e usado por telegrafistas entre Hamburgo e Cuxhaven na Alemanha.3 Depois de algumas modificações secundárias em 1865 foi padronizado pelo Congresso Internacional Telegráfico em Paris em 1865, e posteriormente regulamentado pelo ITU com Código Morse internacional.
O código Morse internacional continua em uso atualmente, porém se tornou quase exclusivamente para radioamadores. Até 2003 ade telecomunicações UIT (ITU, em inglês), designou proeficiência em código Morse como parte do exame para licença de radioamadores pelo o mundo. Em alguns países, alguma parcela das bandas para radioamadores continuam sendo reservadas para transmissão unicamente em código Morse.
Desde que Morse confiou em um único sinal de rádio, necessitou-se de equipamentos menos complexos que outras formas de radiocomunicação, e pode ser usado com ruídos muitos altos e ambientes com baixo sinal. Requer também menos largura de banda que comunicações com voz, normalmente 100-150 Hz, comparada com os 4000 Hz de banda de voz. O uso extensivo de pro-sinais, Código Q, e formatos restritos de mensagens codificadas (típicas de comunicação entre operadores) facilita a comunicacão entre radioamadores que não dividem o mesmo idioma e têm grande dificuldade em comunicação de voz.
Código Morse também é popular entre operadores QRP por possibilitar comunicações a distâncias muito longas, com baixa potência. A habilidade de recepção pode ser sustentada por operadores treinados até mesmo quando o sinal é dificilmente ouvido, pelo fato de que a energia transmitida é concentrada dentro de uma pequena largura de banda, tornado possível por usar filtros receptores estreitos, que suprimem ou eliminam interferência em freqüências próximas. A largura de onda estreita também tira vantagem da seletividade auricular natural do cérebro humano, futuramente aumentando a capacidade de receber sinais fracos.
A Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2003 tornou opcional o conhecimento de código Morse para licença de radioamador.
Um batedor iâmbico comercialmente fabricado usado junto com uma chave eletrônica para gerar alta velocidade de transmissão de código Morse.
Radioamadores e militares qualificados em código Morse podem freqüentemente entender código a taxas excedendo 40 WPM(palavras por minuto). Concursos internacionais em código acontecem ocasionalmente. Existem também alguns clubes de radioamadores que requerem altas velocidades em transmissão e recepção, o maior deles tem o padrão de 60WPM. Em julho de 1939 em um concurso em Asheville, Carolina do Norte, Ted R. Elroy marcou um recorde ainda não quebrado de 75.2WPM. No seu livro on-line de alta velocidade de transmissão, William Pierpont (N0HFF) anota alguns operadores que talvez tenha passado 100WPM. Por esse ritmo eles estão ouvindo frases e sentenças em lugar de palavras.
Embora a tradicional chave telegráfica (chave direta) ainda seja usada por vários amadores, o uso de chaves semi e totalmente automáticas prevalece atualmente. Programas de computador são também freqüentemente empregados para produzir e decodificar sinais de código Morse. A maior velocidade já enviada por uma chave direta foi alcançada em 1942 por Harry Turner ( W9YZE ) que alcançou 35WPM em uma demonstração numa base do exército estado-unidense.
Em 24 de maio de 2004, no aniversário de 160 anos da primeira transmissão telegráfica, o IUT adicionou o caracter "@" (arroba) ao código Morse, como um "AC" juntos. O novo caracter facilitou o envio de endereços de correio eletrônico por código Morse e isso é notável, já que é a primeira adicção ao código Morse desde a I Guerra Mundial.
Representação e ritmo
Existem dois símbolos usados para representar letras, chamados de pontos e traços ou (mais comumente usado entre usuários de CW) dits e dahs. A duração do dit determina o ritmo a qual a mensagem é enviada. Aqui está uma ilustração de convenções de ritmo. Sua intenção é mostrar exatamento o ritmo — normalmente seria escrito algo como isso:
-.-. --- -.. .. --. --- / -- --- .-. ... .
C O D I G O (espaço) M O R S E
onde - representa dah e · representa dit. Aqui está a conveção de ritmo exata para a mesma mensagem (= representa ligado, · representa desligado, todos para a duração de um dit):
===.=.===.=...===.===.===...===.=.=...=.=...===.===.=...===.===.===.......===.===...===.===.===...=.===.=...=.=.=...=
^ ^ ^ ^ ^ ^
| dah dit dit | |
espaço de símbolo espaço de palavra espaço de letra
Na caixa de texto acima, máxima velocidade de código Morse, um dah é convencionalmente 3 vezes a duração do dit. Espaços entre dits e dahs em um caracter têm a duração de um dit. Espaços entre letras em uma palavra têm a duração de um dah (3 dits). Espaços entre palavras têm a duração de 7 dits.
Esse aprendizado de código Morse é frequentemente ensinada para enviar e entender letras e outros símbolos nos seus objetivos de velocidade, que é com relativa normalidade o ritmo dos pontos, traços e espaços em cada símbolo para aquela velocidade. Espaços exagerados entre símbolos e palavras são usados para dar um tempo para pensar, que pode ser reduzida com a prática e a familiaridade. Isso torna a forma do som de letras e símbolos fácil de se aprender. Esse método de ensinar é chamado de método de Farnsworth. Outro método de ensino popular é o método Koch, que usa a velocidade designada de início, mas começa com apenas dois caracteres. Uma vez conseguido copiar seqüências que contêm esses dois caracteres com 90% de precisão, outro caratcer é adicionado, e assim até todos os caracteres serem dominados.
Código Morse é freqüentemente falado ou escrito dessa forma:
-- --- ·-· ··· · / -·-· --- -·· ·
Dah-dah dah-dah-dah di-dah-dit di-di-dit dit, Dah-di-dah-dit dah-dah-dah dah-di-dit dit.
Note que que há um pequeno pormenor em aprender a ler código Morse escrito como está acima, o som de todas as letras e símbolos precisam estar compreendidos, para aprender e receber.
A velocidade do código Morse é tipicamente especificado em palavras por minuto (WPM). O padrão paris define a velocidade de transmissão como o ritmo de ponto e traço necessário para enviar a palavra "Paris" um dado número de vezes por minuto. A palavra Paris é escolhida porque tem precisamente 50 "dits" baseado no ritmo do livro de texto.
Fala-se que músicos aprendem o ritmo de caracter em código Morse mais rapidamente que não-músicos. Reciprocamente, código Morse tem sido usado na música, como fonte para padrão rítmico e em gravações, como em Wireless Fantasy de Vladimir Ussachevsky, A Revolta dos Dândis II da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii e na música YYZ da banda de Rock Rush.
Letras, números, pontuações e sinais especiais
Letras
Letra Código
Internacional Letra Código
Internacional
A .- N -.
B -... O ---
C -.-. P .--.
D -.. Q --.-
E . R .-.
F ..-. S ...
G --. T -
H .... U ..-
I .. V ...-
J .--- W .--
K -.- X -..-
L .-.. Y -.--
M -- Z --..
Números
Código internacional
1 ·----
2 ··---
3 ···--
4 ····-
5 ·····
6 -····
7 --···
8 ---··
9 ----·
0 -----
Pontuações comuns
Código internacional
Ponto [.] ·-·-·-
Vírgula [,] --··--
Interrogação [?] ··--··
Apóstrofo ['] ·----·
Exclamação [!] -·-·--
Barra [/] -··-·
Parênteses [(] -·--·
Parênteses [)] -·--·-
E comercial [&] ·-···
Dois pontos [:] ----···
Ponto e vírgula [;] -·-·-·
Igual [=] -···-
Hífen [-] -····-
Linha baixa [_] ··--·-
Aspas ["] ·-··-·
Cifrão [$] ···-··-
Arroba [@] ·--·-·
O "@" (arroba) foi adicionado em 2004 e combina A e C em um caractere.
A "!"(exclamação) não é oficialmente reconhecida em nenhum lugar. A junção de K e W -·-·-- foi proposta no ano de 1980, pela Heathkit Company (um vendedor de conjuntos de equipamentos de radio-amadorismo). Enquanto o programa de computador tradutor de código Morse prefere essa versão, o uso "em-ar" não é ainda universal como alguns operadores de rádio canadenses e, nos Estados Unidos, continuam preferindo a antiga junção de M e N ---·.
Sinais especiais
Sinais especiais são pontos/traços sequenciados que têm um significado especial. Eles podem frequentemente ser visto como se fossem compostos por um, dois ou três caracteres alfabético do código Morse. Quando compostos nesse sentido de mais que um caractere, eles são enviados juntos; isso é, omitindo as pausas normais que estariam entre elas se fossem enviadas como letras de um texto. Essas ligações são normalmente representadas impresso por letras com uma barra acima delas
Sinais especiais
Sinal Código Significado Comentário
\overline{\mbox{AR}} ·-·-· Parar (fim da mensagem) Frequentemente escrito como +
\overline{\mbox{AS}} ·-··· Espere (por 10 segundos) Responde com C (sim). AS2 significa espere 2 minutos, AS5 5 minutos, etc. Para pausas de 10 minutos ou mais, use QRX (veja código Q)
\overline{\mbox{BT}} -···- Separador dentro da mensagem Frequentemente escrito como =. Na prática, indistinguível para \overline{\mbox{TV}}, e algumas vezes escrito assim
\overline{\mbox{CL}} -·-··-·· Saindo do ar "Livre"
\overline{\mbox{DO}} -··--- Troque por código wabun
\overline{\mbox{K}} -·- Convite geral para transmitir Freqüentemente enviado após CQ
\overline{\mbox{KN}} -·--· Convite específico para transmitir Freqüentemente indica "de volta para você"
\overline{\mbox{R}} ·-· Recebido e entendido "Roger"
\overline{\mbox{SK}} ···-·- Fim (fim do contato) Na prática, indistinguível de \overline{\mbox{VA}}, e algumas vezes escrito assim
\overline{\mbox{SOS}} ···---··· Mensagem de sério perigo e pedido por ajuda urgente. Não usada ao menos em iminência de perigo para a vida ou para embarcações no mar. Veja SOS
Embora esses não seja realmente símbolos especiais, um erro pode ser indicado por uma série de \overline{\mbox{E}}s:
······· Erro, corrigir seguintes palavras (seis ou mais pontos em seqüencia)
· · · Erro (facilmente identificada por ritmo "quebrado")
Outros caracteres[editar | editar código-fonte]
ä ·-·- (também æ)
à ·--·- (também å)
ç -·-·· (também ĉ)
ch ----
ð ··--·
è ·-··-
é ··-··
ĝ --·-·
ĥ -·--·
ĵ ·---·
ñ --·--
ö ---· (também ø)
ŝ ···-·
þ ·--··
ü ··-- (também ŭ)
Exibição alternativa dos caracteres mais comuns para o código internacional[editar | editar código-fonte]
Alguns métodos de ensino e aprendizagem de código Morse usam a tabela de busca dicotômica abaixo:
Para entender a tabela, considere a segunda fila:
·· é "I"
· - é "A"
- · é "N"
-- é "M"
Você pode seguir o padrão de pontos e traços do topo e mover à esquerda para ponto e à direita para traço até a letra estar completa.
Ponto Traço
E T
I A N M
S U R W D K G O
H V F Ü L Ä P J B X C Y Z Q Ö CH
5 4 Ŝ 3 É Ð 2 È + Þ À Ĵ 1 6 = / Ç Ĥ 7 Ĝ Ñ 8 9 0
? _ " . @ ' - ; ! ( ) , :
Referências - Manual dos Radiamadores brasileiro
GÍRIAS NO PY e na Faixa do Cidadão - 11 Metros - ou P.X.
Água de eloqüência – Cachaça
Atrás do toco – Só ouvindo
Asa dura - Avião
Anzol – Polícia Rodoviária
Anel – Primo
Ana Maria – AM
Acoplamento – Reunião
Bigodeira – Interferência
Baixa freqüência – Telefonema
Barra móvel – Automóvel
Barra náutica – Barco
Banheira – Mar
Batente – Trabalho
Bicorar – Pedir para falar
Break – Pedir para falar de RF
Botina - Amplificador
Botina branca – Médico
Botina preta – Militar
Bailarina – Caneta
Balaio – Bagunça
Bruxa – Ventania
Bobo – Relógio
Bigode a metro – Pessoalmente
Copiar – Escutar
Capacete – Sogro
Chá de urubu – Café
Canaleta – Canal
Casa de beijo – Motel
Chá de piriquito -Chimarrão, mate
Curto circuito – Briga
Cristalografia – Família
Cristal – Esposa
Cristalina – Filha
Cristalóide – Filho
Carvão – Esposo
Comer barbante – Esperar
Chuva artificial – Banho
Centelha – Neto
Caixa preta – Rádio transmissor
Coruja – Escuta
Carga pesada – Caminhão
Carga pesada bonequinha – Ônibus
Chucrutar – Aumentar os canais
Dois metros – Dormir
Espiras – Dinheiro
Esparadrapo – Irmão
Feijão queimado – Amante
Fio Maravilha – FM
Feiticeiro – Técnico de rádio
Fundo de poço – Sinal baixo, fraco
Gordurames – Comida
Grega – Viagem
Lilico – Amplificador linear
Loura suada – Cerveja
Levanta a Saia Baiana – LSB
Lambari – Estação fraca
Linha de 500 – Telefonema
Munheca de pau – Operador novato
Modular – Falar
Macaco preto – Telefone
Musquiteiro – Rádio
Mosca branca – Zona de silêncio
Orelha – vizinho
Pé de pato – Navio
Pitimbado – Doente, quebrado
Portadora – Transmissão sem fala
Papai Noel – Fiscalização
Pirambeira – Sair, desaparecer
Pipoca – Afilhado
Pica-pau – Manipulador de telegrafia
PX Maior – Deus
Para-raio – Sogra
Primeiríssima – Mãe
Pé de borracha – Carro
Pé de ferro – Trem
Pé de sola – A pé
QTO –Sanitário
Perneta – Colega
Roger – Câmbio
Reco-reco nas costelas – Abraço
Shack – Local da estação
Santiago – Sinal
Trapissuna – Aparelhagem
Turmalina – Namorada
Tapete branco – Papel
Tapete preto – Asfalto
Tubarão – Estação forte
Teresinha Vasconcelos – TV
Urubu Sai de Baixo – USB
Vertical – Conversa pessoal
Wattimetro
Joaquim de Souza Palma
PY-2-JSP
Meu bisavô - Pioneiro de Radio Amador em Piracicaba
José de Souza Palma
PY-2-JSP
Herdou o prefixo do pai dele
Jair de Souza Palma
PY-2-JSP
Eu herdei o prefixo do meu avô
Estação simples de Radio Amador
Radio Amador, modelo atuais
O Pica-Pau, Manipulador de Código Morse
Código Morse de Sinais
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